Cientistas descobrem ouro crescendo em árvores na Austrália; entenda

Os pesquisadores revelaram que certas árvores de eucalipto, na região de Kalgoorlie, têm a capacidade de absorver partículas microscópicas de ouro do solo por meio de suas raízes.
Isso, na prática, significa uma nova perspectiva de exploração mineral, sendo as árvores aliadas importantes na busca por depósitos de ouro e outros minerais.
Contrapondo-se aos métodos tradicionais de perfuração para encontrar de ouro, a descoberta nas árvores pode ressignificar a exploração mineral.
Isso porque a presença de ouro nas folhas dos eucaliptos pode ser um indicador natural para a detecção de depósitos minerais a dezenas de metros de profundidade.
A descoberta de ouro nas folhas dos eucaliptos foi possível graças à aplicação da tecnologia de raios-x no Síncrotron Australiano, em Melbourne, mapeando com precisão a distribuição e concentração dessas partículas.
Através desta tecnologia foi possível visualizar detalhadamente as micropartículas do ouro – aproximadamente um quinto do diâmetro de um fio de cabelo humano.
A cidade de Kalgoorlie-Boulder, na Austrália, foi fundada em 1893 justamente na corrida do ouro na região de Goldfields-Yilgarn e está localizada a 595 km da capital do estado Perth.
Em termos gerais, são árvores (ou arbustos, em alguns raros casos) nativos da Oceania, onde constituem o gênero dominante da flora.
O gênero Eucalyptus inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália.
Apenas um pequeno número de espécies está nos territórios vizinhos da Austrália, como Nova Guiné e Indonésia, ou ainda no sul das Filipinas.
Os eucaliptos têm como característica a adaptação às condições climáticas e compõem a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie em outro continente.
O eucalipto também existe no Brasil. Os primeiros relatos datam de exemplares no Jardim Botânico e no Museu Nacional do Rio de Janeiro, nos anos de 1825 e 1868.
Atualmente, Minas Gerais concentra as maiores plantações de eucalipto, com cerca de 2% de seu território ocupados com a espécie.
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