Siderúrgicas oscilam na B3 com possíveis tarifas dos EUA

As ações da CSN (CSNA3) e da Usiminas (USIM5) recuavam, respectivamente 0,78% e 1,43% na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) às 10h35 desta 2ª feira (10.fev.2025). As siderúrgicas eram pressionadas pela declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, de que as tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para o país devem começar nesta semana. Até o momento, a medida não foi oficializada.

Conforme levantado pelo Poder360, com base em dados do no Comex Stat, o Brasil exportou US$ 6,37 bilhões em produtos de ferro, aço e alumínio em 2024, sendo que US$ 6,10 bilhões foram de ferro e aço e US$ 267 milhões foram de alumínio. Este jornal digital considerou os códigos 72,73 e 76, que são “ferro fundido, ferro e aço”, “obras de ferro fundido, ferro ou aço” e “alumínio e suas obras”.

Contudo, os papéis da Gerdau (GGBR4) avançavam 2,94%. Grande parte da produção da empresa está localizada nos EUA, atendendo à demanda local com bens fabricados em solo americano, sem a necessidade de exportação a partir do Brasil.

HISTÓRICO

Em 2020, Trump impôs tarifas de 25% sobre aço e 10% sobre o alumínio. Depois, concedeu cotas de isenção de direitos a vários parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Naquele ano, as exportações de ferro, aço e alumínio do Brasil para os EUA somaram US$ 3,03 bilhões, sendo US$ 2,85 bilhões em ferro fundido, ferro ou alumínio e US$ 171 milhões em alumínio.

Em 2018, o republicano também colocou taxação de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu quotas de isenção a vários parceiros comerciais, incluindo Canadá, México e Brasil.

A exportação dos produtos foi de US$ 4,51 bilhões em 2018, com alta de 27,6% em relação a 2017. Os EUA são o maior destino de ferro e aço do Brasil.

Ficam na 2ª posição quando se trata de alumínio. O Brasil exportou US$ 15,6 bilhões em ferro, aço e alumínio em 2024. Do total, 40,8% foram para os Estados Unidos.

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