Argentina que atropelou brasileiros diz não se lembrar de nada

A atriz e empresária Patricia Scheuer, que atropelou e matou um turista brasileiro na Argentina, foi liberada depois de ter sido interrogada pelos crimes de homicídio culposo e lesões. Fernando Pereira de Amorim Junior morreu no local do acidente e sua mulher, Cleusa Adriana Nunes Pombo, que também foi atropelada, está internada em um hospital público com ferimentos graves.

O atropelamento se deu depois de Scheuer perder o controle do veículo no bairro portenho de Recoleta, no dia 1º de janeiro. A empresária disse que não se lembra do ocorrido. O depoimento foi prestado via Zoom, a partir da Alcaidía N°15 da Polícia da Cidade, em Buenos Aires, com a presença do advogado da argentina, Alfredo Huber.

Formulário de cadastro

alertas grátis do Poder360

concordo com os termos da LGPD.

Inscreva-se

Inscreva-se

“Durante o depoimento, ela não respondeu a perguntas, limitando-se a afirmar que não se lembrava de nada. Explicou que viu apenas o Museu de Belas Artes e, em seguida, perdeu a memória. Relatou também ter vivido um episódio semelhante em sua própria casa”, disse uma fonte judicial presente na audiência ao jornal La Nácion.

A libertação de Scheuer foi ordenada pelo juiz Martín Peluso, encarregado do caso. Nos autos, o Ministério Público é representado pela procuradora Paula Asaro.

O boletim médico informou que Cleusa Adriana Nunes Pombo sofreu um trauma torácico fechado, assim como múltiplas fraturas na clavícula esquerda e nas costelas. Também foi relatado que a mulher sofreu uma contusão hemorrágica temporal direita, com hemorragia subaracnoide traumática e hemotórax laminar esquerdo.

Quando os policiais da Comisaría Vecinal 2A chegaram ao local do acidente, o homem já estava sem vida. Sua mulher foi socorrida e levada ao hospital, onde foi realizada uma tomografia em razão a um traumatismo craniano.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, afirmou que está acompanhando o caso e está em contato com as autoridades locais e familiares das vítimas para poder prestar assistência consular.