Messi faz entrada espetacular na abertura do Mundial de Clubes no estilo NBA

A abertura do Mundial de Clubes 2025 reuniu elementos inéditos para um torneio da Fifa, transformando o Hard Rock Stadium, em Miami, em um espetáculo que mais lembrava a final de campeonato da NBA do que uma tradicional partida de futebol. Lionel Messi foi o protagonista indiscutível do evento. Com novo protocolo de apresentação individual dos jogadores, adotado pela entidade máxima do futebol, o camisa 10 foi o último a entrar em campo, recebendo uma ovação massiva da torcida presente.

A cerimônia, que antecedeu o duelo entre Al-Ahly e Inter Miami, teve atraso de alguns minutos em relação ao cronograma divulgado, o que provocou comentários nas redes sociais. Marcada para iniciar às 20h40 (horário de Brasília), a apresentação começou às 20h46 e o jogo, que deveria ter começado às 21h, teve seu pontapé inicial apenas às 21h07. Apesar disso, o impacto visual da festa foi suficiente para desviar a atenção dos contratempos.

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Responsável pela produção do evento, Emilio Estefan Jr., um dos nomes mais consagrados da música latina, entregou um espetáculo com forte apelo visual e sonoro. O tema escolhido foi “Uma Nova Era Começa”, alinhado com a proposta da Fifa de globalizar ainda mais o futebol de clubes. Ao som de ritmos latinos e performances coreografadas, o público foi conduzido por uma celebração que mesclou tradição e modernidade.

Entre as atrações musicais, se destacaram os rappers norte-americanos French Montana e Swae Lee, além dos cantores Vikina e Richaelio, artistas em ascensão no cenário musical latino. Coral, percussionistas e dançarinos complementaram o repertório, promovendo um ambiente que buscava homenagear a diversidade dos clubes e torcedores ao redor do mundo, especialmente os ligados ao mercado norte-americano.

Um momento simbólico da cerimônia foi a entrada de 32 jovens segurando bandeiras dos clubes participantes. Eles se posicionaram no centro do campo e, ao final, formaram o letreiro iluminado da Fifa, criando uma imagem de unidade visual que reforça o novo conceito da entidade para o torneio. Esse gesto foi interpretado como um esforço deliberado da organização para reforçar sua imagem global e aproximar o público jovem do futebol.

Mesmo com a sofisticação do evento, a reação nas redes sociais foi dividida. Enquanto alguns internautas exaltaram a produção como “digna da NFL”, outros criticaram o atraso e o tom norte-americanizado da cerimônia, apontando que a essência do futebol não precisa desse tipo de espetáculo para se sustentar. Ainda assim, o protagonismo de Messi ofuscou os pontos negativos, concentrando o foco da cobertura global.

Com o pontapé inicial dado em solo norte-americano, a Fifa dá o tom do que pretende para o futuro da competição. A nova edição do Mundial de Clubes, agora com 32 equipes, amplia a presença internacional do torneio, apostando em eventos com alta carga midiática. A presença de Messi em um time dos Estados Unidos e sua recepção como astro comprovam o sucesso dessa estratégia.

Fonte: Instagram.

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