PF faz operação para prender suspeito de usar documentos falsos para retirar carga de celulares de R$ 8 milhões no aeroporto de Guarulhos


‘Operação Carga Falsa’ teve início quando fiscais da Receita Federal desconfiaram da documentação apresentada pelo suspeito para retirar uma carga de 900 Kg, composta por Iphones vindos de Miami, nos EUA. Suspeito preso presta serviço para o Consulado de Israel. ‘Operação Carga Falsa’ apreende dinheiro na casa do suspeito de usar documento falso para retirar carga de aparelhos celulares no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Divulgação
A Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, prendeu na manhã desta quinta-feira (24) um homem suspeito de falsificar documentos para retirar uma carga aérea de aparelhos celulares.
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A carga de 14 caixas pesando 900 Kg era composta por Iphones vindos da cidade de Miami, nos Estados Unidos, e é avaliada em R$ 8 milhões.
A chamada ‘Operação Carga Falsa’ teve início no início de outubro, quando fiscais da Receita Federal desconfiaram da documentação apresentada pelo suspeito.
Os fiscais da Receita apresentaram as suspeitas à PF, que iniciou investigação que resultou nos pedidos de prisão temporária do suspeito e num pedido de busca e apreensão na residência dele em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Esquema diplomático na mira da PF
O alvo de prisão é um motorista prestador de serviço do Consulado de Israel. Ele foi preso pelos federais, que também investigam o envolvimento de mais pessoas que trabalham no consulado.
Segundo apurou a TV Globo, inicialmente uma outra funcionária do consulado respondeu a intimação de maneira verbal dizendo que a operação do motorista era legal.
Somente depois que a Receita negou a entrega sem uma resposta oficial da Embaixada é que essa mesma funcionária passou a dizer que eles não reconheciam a operação.
A Receita Federal desconfia de 50 outras operações semelhantes com peso total de 48 toneladas, mesmo formato de carga, origem e descrição. Todas vindas de Miami, com origem em empresas já investidas por envolvimento em fraudes na importação de produtos eletrônicos dos EUA para o Brasil.
Cada uma das 50 operações pesa 900 kg aproximadamente. Se fizer a conta pelo peso de um celular e multiplicar pelo valor vai dar em torno de R$ 650 milhões em celulares trazidos de forma clandestina, se utilizando da isenção diplomática, estimam os investigadores.
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