Hugo Calderano faz história e leva vice-campeonato mundial após final intensa com Wang Chuqin

A trajetória de Hugo Calderano no Mundial de tênis de mesa, realizado no Catar, entrou para a história do esporte brasileiro e sul-americano. O carioca enfrentou o chinês Wang Chuqin na final deste domingo (25) e, apesar de não conquistar o título, fez uma campanha memorável. Chuqin venceu por 4 a 1, mas Calderano mostrou seu melhor jogo, alcançando o vice-campeonato e elevando ainda mais o patamar do tênis de mesa do Brasil.

Pontos Principais:

  • Hugo Calderano alcança vice-campeonato no Mundial, melhor resultado sul-americano.
  • Chinês Wang Chuqin vence a final por 4 a 1, com jogo marcado por equilíbrio.
  • Brasileiro teve campanha sólida, vencendo adversários fortes nas fases anteriores.
  • Campanha histórica consolida Calderano como referência do tênis de mesa mundial.

O primeiro set da final foi um resumo da garra e talento de Calderano. Ele abriu vantagem, chegando a 10 a 7, mas permitiu a reação de Wang Chuqin, que venceu por 12 a 10. O segundo set teve amplo domínio chinês, fechando em 11 a 3. Calderano, porém, reagiu no terceiro set, impondo seu jogo e vencendo por 11 a 4, reanimando a torcida brasileira e alimentando a esperança de um título inédito.

Calderano escreveu seu nome na história ao ser vice-campeão mundial de tênis de mesa no Catar, superando grandes adversários e provando que o Brasil tem um lugar de respeito no esporte.
Calderano escreveu seu nome na história ao ser vice-campeão mundial de tênis de mesa no Catar, superando grandes adversários e provando que o Brasil tem um lugar de respeito no esporte.

No quarto set, Wang Chuqin mostrou porque é um dos melhores do mundo, abrindo 8 a 1 e fechando em 11 a 2, ficando a um passo do título. O quinto set foi equilibrado, mas o chinês manteve a vantagem e fechou em 11 a 7, conquistando o título. Apesar da derrota, Calderano saiu de quadra de cabeça erguida, pois fez história ao chegar a uma final de Mundial, feito inédito para um sul-americano.

Calderano chegou à decisão após uma campanha de respeito. Ele estreou vencendo Rogelio Castro (MEX) por 4 a 1, depois Wassim Essid (TUN) por 4 a 0, Kirill Gerassimenko (KAZ) por 4 a 2 e Quadri Aruna (NGA) por 4 a 0. Nas quartas de final, derrotou An Jaehyoun (KOR) por 4 a 1 e, na semifinal, venceu o também chinês Liang Jingkun por 4 a 3, em um jogo emocionante.

A final colocou frente a frente dois jogadores que viveram situações inusitadas durante o torneio de Paris 2024. Chuqin precisou trocar de raquete após ter a sua quebrada por um fotógrafo e Calderano perdeu um game que vencia por 10 a 4. Essas histórias se cruzaram novamente nesta final, trazendo um clima de revanche e tensão para o duelo no Catar.

O torneio no Catar consolida a posição de Hugo Calderano entre os melhores do mundo e ele sai com a certeza de que seu nome está gravado na história do tênis de mesa. A campanha é um marco que inspira futuras gerações e reforça a força do esporte no Brasil.

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