Druckmann confirma que Vagalumes poderiam fazer cura em The Last of Us; mais curiosidades

Neil Druckmann, da Naughty Dog, participou do podcast Sacred Symbols e comentou diversas curiosidades de The Last of Us.

Veja a seguir um resumo das novidades (via ResetEra):

Possível cura com Ellie e os Vagalumes

“Será que os Vaga-lumes conseguiriam encontrar uma cura? Nossa intenção era que sim, eles conseguiriam. Agora, será que nossa ciência é um pouco instável a ponto de as pessoas questioná-la? Sim, era um pouco instável e agora as pessoas questionam isso. Não posso dizer nada. Tudo o que posso dizer é que nossa intenção é que eles tivessem encontrado uma cura. Isso torna a questão filosófica mais interessante para o que Joel faz”, diz Druckmann.

Neil diz que o relacionamento de Ellie e Dina era intencionalmente estático no jogo. A mesma abordagem não funcionaria para a série porque é necessário um “movimento”.
A série precisa de conflito/progressão constantes porque a história é tudo no meio. Em jogos, você pode não ter nada de muito importante acontecendo por um tempo e ainda estar envolvido devido à interatividade.
Ele reconhece a opinião dividida em relação à segunda temporada entre os fãs de jogos. Ele aprecia o amor deles pelo material e acha legal como as pessoas veem um jogo como algo paralelo a uma série da HBO. Ele acha que isso destaca como os jogos se elevaram como um meio.
A motivação de Abby e a cena da varanda foram movidas devido à realidade de que o segundo jogo precisou de várias temporadas para ser totalmente adaptado. Neil e Craig sentiram que esses elementos não seriam aceitos se mantivessem a estrutura do jogo devido ao tempo que os telespectadores teriam que esperar para assisti-los. Havia o medo de que o impacto desses elementos se perdesse devido às pessoas não se lembrarem da temporada anterior com clareza suficiente para estabelecer conexões.
Craig está muito intrigado com a ideia da profetisa e quer expandir quem ela é no futuro.

Havia originalmente uma sequência planejada para um dos flashbacks em The Last of Us Part II, na qual jogaríamos um ataque infectado a Jackson como Ellie ao lado de Joel (similar ao que aconteceu na série);
Não havia intenção de que o conflito WLF/Serafitas servisse como uma alegoria para o conflito israelense/palestino. Ele se inspirou neste último, mas também se inspirou em outros conflitos. Neil sente que certas pessoas online estavam escolhendo declarações para se encaixar em uma narrativa. Ele vê o conflito do jogo como um grupo secular em conflito contra um grupo religioso;
A principal prioridade de Neil agora é Intergalactic acima de tudo. Ele afirma que o jogo tem a jogabilidade mais profunda que já fizeram.
Ele confirma que estaria aberto a The Last of Us Part 3, como disse no documentário, mas quer garantir que tenha a ideia certa para o jogo, que corresponda à tradição da série.