Simpósio da PF em Manaus discute proteção aos povos indígenas com apoio da ONU


Evento segue até o dia 23 de maio, no Auditório Cacique Ajuricaba da Justiça Federal do Amazonas. Polícia Federal em Manaus
G1 AM
Teve início nesta segunda-feira (19), em Manaus, o Simpósio de Proteção aos Povos Indígenas, promovido pela Polícia Federal por meio da Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente (DAMAZ/PF), com apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O evento segue até o dia 23 de maio, no Auditório Cacique Ajuricaba da Justiça Federal do Amazonas.
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Segundo a PF, o objetivo é fortalecer a proteção dos direitos dos povos indígenas, promover o entendimento sobre suas culturas, tradições e modos de vida, além de fomentar uma atuação coordenada, eficaz e humanizada dos órgãos públicos nos territórios indígenas.
Entre os participantes, estão lideranças indígenas de destaque, como Davi Kopenawa Yanomami, que compartilharão reflexões sobre a realidade vivida por suas comunidades.
Ao longo dos cinco dias de programação, serão debatidos temas como direitos humanos e proteção territorial, mediação de conflitos em terras indígenas, atuação dos órgãos de fiscalização e segurança pública, além das cosmologias, cosmogonias e identidades dos povos originários e suas formas de luta e resistência — históricas e contemporâneas.
A iniciativa reforça a importância do diálogo contínuo entre o poder público, especialistas e os próprios povos indígenas, com o intuito de garantir uma atuação mais uniforme, responsável e sensível às especificidades culturais.
Participam do simpósio representantes do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério Público Federal (MPF) e diversas instituições de segurança pública.
A presença e o fortalecimento da atuação policial e institucional nas terras indígenas são considerados fundamentais para combater crimes como o garimpo ilegal, a extração predatória de madeira e outras práticas que ameaçam a sobrevivência física e cultural dessas populações.
O simpósio também busca estimular a construção conjunta de soluções práticas e integradas, promovendo um ambiente colaborativo para o compartilhamento de conhecimentos e o aprimoramento da atuação do Estado em defesa dos povos originários do Brasil.
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