Jornalista Clilson Júnior critica ‘indústria’ dos concursos públicos especializada em fabricar ilusões: “safadeza generalizada”

O Jornalista Clilson Júnior criticou, nesta segunda-feira (12), a ‘indústria’ dos concursos públicos, ao dizer que é especializada em fabricar ilusões, o que classificou como “safadeza generalizada”.

Conforme observou o ClickPB, a crítica foi feita durante o Programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, durante o destaque da pauta do dia do programa.

De acordo com o Jornalista, os concursos públicos são uma ‘linha de produção’ que não é entregue, algo que está se transformando em rotina na Paraíba.

“Você pai, você mãe que olha para dentro da sua casa e vê um jovem estudando dia e noite com sonho de passar num concurso público. Os pais de concurseiros, os concurseiros da Paraíba. Tem uma indústria de concurso público, uma espécie de fábrica de ilusões, uma linha de produção que não entrega que está virando rotina nessa Paraíba. Queria clamar ao Ministério Público, a Polícia, ao TJ, pois vez por outra neste programa a gente é buscado aqui dessa indústria, que é uma safadeza generalizada, e está se tornando rotina dessa fábrica de ilusões que não já ouviu falar ‘prefeitura da cidade vai fazer concurso, salário de 5, 10 mil e todo mundo aquele monte de inscrições, do contrário, as duas coisas acontece: ou a fraude, ou arrumadinho que a gente está se acostumando, ou então não chamam de jeito nenhum. E daí, atenção Justiça da Paraíba, Ministério Público da Paraíba, Polícia Federal, deve haver uma organização criminosa atuando nessas cidades. Ou por má fé, ou para roubar mesmo nas inscrições”, criticou o Jornalista.

Segundo Clilson Júnior, os concursos públicos sempre são alvos de esquemas de corrupção ou protestos de aprovados para serem chamados, como ocorrido em Salgado de São Félix, na manhã do último sábado (10).

“A pessoa estuda dia e noite, se esforça, passa no concurso e tem que protestar para ser chamado, está virando uma rotina, tem alguma coisa de organização criminosa espalhada pelos concursos do Brasil, chamam para fazer inscrição, fazem arrecadação, aquele rapa e no final da história é a cartinha marcada: ou um esquema de corrupção chama alguém que não estudou que mora na cidade que conhece alguém, ou na maioria das vezes esse concurso esta fazendo o que acontece em Salgado de São Félix e não é um caso isolado”, afirmou Clilson.

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