Como entender os letreiros dos ônibus de SP e identificar se passam pelo centro

Uma série de códigos numéricos nos letreiros dos ônibus de São Paulo pode parecer confusa à primeira vista, mas seguem regras estabelecidas pela SPTrans que ajudam a identificar a rota, origem e até se a linha cruza a região central da cidade.

Pontos Principais:

  • O primeiro número indica a região de origem do ônibus.
  • O segundo número mostra se a linha passa pelo centro ou tem estação de metrô no trajeto.
  • Os dois últimos dígitos indicam se a linha é principal ou de atendimento.
  • Linhas noturnas e antigas seguem uma codificação própria, diferente das demais.

Um vídeo recente que viralizou nas redes sociais reacendeu o interesse por esse sistema. O autor explicava que os números não eram colocados de forma aleatória, o que motivou usuários a analisarem o trajeto de suas linhas diárias com mais atenção.

Segundo a SPTrans, o primeiro dígito, que vai de 1 a 8, representa a região de origem do ônibus. Já o segundo número define se ele passa pelo centro: se for 0, o trajeto cruza o centro; se for de 1 a 6, não passa, e se for 7, há estação de metrô no percurso.

A numeração dos ônibus de SP tem lógica: o primeiro dígito mostra a região de origem e o segundo revela se o veículo passa pelo centro da cidade.
A numeração dos ônibus de SP tem lógica: o primeiro dígito mostra a região de origem e o segundo revela se o veículo passa pelo centro da cidade.

O terceiro número segue a mesma lógica da origem, mas indica a região de destino do ônibus. Já o quarto dígito, que pode ser um número ou letra, serve para diferenciar linhas que partem da mesma região e têm o mesmo ponto final.

Os dois últimos números, após o hífen, são igualmente importantes. Quando terminam com 10, indicam que a linha é a principal. Já terminações como 21, 31 ou 41 revelam linhas de atendimento, que reforçam o serviço em horários de maior demanda.

No caso das linhas noturnas, há uma estrutura própria: elas começam com a letra N e terminam em 11. As linhas estruturais noturnas seguem com o número da área e um zero. Já as linhas que operam apenas nos bairros seguem numeração a partir de 31.

Algumas linhas mais antigas não seguem esse modelo, pois foram criadas antes da reorganização dos códigos. Essas rotas utilizavam uma lógica própria baseada em categorias como radiais e inter-regionais, o que explica as exceções ainda vistas nos letreiros atuais.

  • 1º dígito (de 1 a 8): Indica a região de origem do ônibus (Noroeste, Norte, Nordeste, Leste, Sudeste, Sul, Sudoeste ou Oeste).
  • 2º dígito: Se for 0, o ônibus passa pelo centro da cidade. De 1 a 6, não passa pelo centro. Se for 7, há estação de metrô no trajeto.
  • 3º dígito: Informa a região de destino da linha, usando o mesmo critério do primeiro número.
  • 4º dígito: Número ou letra usado para diferenciar linhas com origem e destino iguais.
  • Dígitos após o hífen: Indicam o tipo de linha: “10” é linha principal, “21”, “31” ou “41” são linhas de atendimento (reforço em horários de pico).
  • Linhas noturnas (madrugada): Começam com “N” e terminam com “11”. As estruturais usam a lógica N+área+sequência (ex: N101-11). As locais seguem da região e numeração acima de 31.
  • Linhas antigas: Não seguem esse padrão atual, pois mantêm códigos de antes dos anos 90, baseados em categorias como radial, regional e inter-regional.

Fonte: Sptrans, Mobilidade e UOL.

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