Taxa de desemprego sobe para 7% no 1º tri, mas renda média bate novo recorde

A taxa de desemprego subiu para 7% no trimestre encerrado em março, aumentando 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro (6,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta, 30, pelo IBGE.

Trata-se da 4ª alta consecutiva, considerando os trimestres móveis. No trimestre encerrado em fevereiro, ficou em 6,8%.

Apesar da nova alta, a taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no 1º trimestre de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.

O resultado veio dentro do esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7% no período.

Renda média do trabalhador renova recorde

Mesmo com a desaceleração da economia e com o aperto monetário promovido pela alta dos juros, o mercado de trabalho se mantém forte no país.

O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.410, novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação anual.

Entre os grupamentos, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2024 mostra aumento no rendimento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variações significativas nos demais grupamentos.

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 345 bilhões) manteve estabilidade no trimestre e crescendo 6,6% (mais R$ 21,2 bilhões) no ano.

O post Taxa de desemprego sobe para 7% no 1º tri, mas renda média bate novo recorde apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.