Entenda como funcionará o Minha Casa, Minha Vida para moradores de rua

O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou nesta 4ª feira (23.abr.2025) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai destinar 3% das moradias do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) para pessoas em situação de rua.

Segundo ele, os imóveis serão subsidiados pelo FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) de forma gratuita. Também serão acompanhados por políticas de reinserção social. Ele deu as declarações durante o programa “Bom dia, ministro”, do CanalGov.

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A expectativa é que cerca de 1.000 unidades habitacionais sejam entregues na 1ª fase da iniciativa.

O governo quer que 38 municípios sejam priorizados, incluindo as capitais e cidades com mais de 1.000 pessoas cadastradas como “sem moradia” no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).

Jader Filho afirmou que as casas serão feitas com Orçamento da União e doadas às famílias cadastradas pela prefeitura.

Os critérios para seleção dos beneficiários incluem famílias com crianças e adolescentes, mulheres, pessoas trans, grávidas, indígenas, pessoas idosas e com deficiência. A escolha será feita pelas prefeituras, quando as obras estiverem com 50% de execução.

EXPANSÃO DO MINHA CASA, MINHA VIDA

O governo pretende aumentar o orçamento destinado ao Minha Casa, Minha Vida para até R$ 18 bilhões. A iniciativa faz parte da reformulação do programa –uma estratégia do governo para reverter a baixa popularidade de Lula.

Com a inclusão da nova faixa para a classe média e da reserva de unidades para a população de rua, Lula ampliou a meta para 2 milhões de unidades habitacionais.

O ministro afirma que estão chegando a 1,5 milhão contratado. “E com a geração do Minha Casa, Minha Vida Classe Média, vamos chegar perto de 3 milhões”, afirmou Jader Filho.

A nova faixa voltada à classe média permite o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, com juros nominais de 10% ao ano e prazos de até 420 meses. O governo quer beneficiar cerca de 120 mil famílias em 2025.

Ainda segundo o ministro, a ampliação do programa também quer movimentar o setor da construção civil. “A gente investe no emprego, cria novas oportunidades para a economia do país e realiza o sonho da casa própria”, disse.

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