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O compromisso com a sustentabilidade está presente em toda a concepção do projeto, com o plantio de aproximadamente 2.500 árvores nativas, sistemas de tratamento de água com jardins filtrantes e soluções de drenagem natural.Mesmo após o término da COP 30, o Parque da Cidade seguirá como um parque público permanente, consolidando-se como um espaço de convivência, educação ambiental e integração entre cidade e floresta.Belém de frente para o rio: revitalização portuária e mobilidade fluvialCom 76% das obras concluídas, o Porto Futuro II representa um importante passo na renovação da zona portuária de Belém. O projeto amplia a relação da cidade com seus rios por criar espaços voltados ao turismo, à cultura e ao lazer, com áreas de convivência, calçadão arborizado e iluminação cênica.
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A mobilidade fluvial também é prioridade nos preparativos para a COP 30. Três novos terminais hidroviários seguem em construção: o Terminal Hidroviário Turístico da Tamandaré, que facilitará o acesso à famosa Ilha do Combu; o Terminal Hidroviário Turístico de Icoaraci, destinado ao atendimento de passageiros do distrito e alternativa de ancoragem para navios-hotéis; e o Terminal Hidroviário Internacional no bairro do Reduto, que servirá como ponto de recepção para os navios-hotel durante o evento e, posteriormente, como estrutura permanente para o turismo.Saneamento e infraestrutura urbanaOs investimentos em infraestrutura não se limitam às obras visíveis. Projetos de macrodrenagem são implementados em 16 canais das bacias do Tucunduba, Murucutu, Una e Tamandaré.O programa prevê a instalação de 55 km de redes de esgotamento sanitário e mais de 10 mil ramais domiciliares, o que beneficia diretamente comunidades que vivem nas margens desses cursos d’água.
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“Mais de 16 canais na periferia estão recebendo macro-drenagem, tirando a população da lama do inverno. É o maior programa de macro-drenagem que Belém já assistiu”, enfatiza o governador Helder Barbalho, que também destaca a pavimentação de mais de 600 ruas na periferia da cidade.Capacitação profissional: o legado humanoPara além das obras físicas, o governo paraense investe no preparo da população para aproveitar as oportunidades geradas pelo evento. O programa “Capacita COP 30″, lançado no primeiro semestre de 2024, oferece 67 cursos gratuitos nas áreas de turismo, produção alimentícia, infraestrutura e segurança do trabalho, nas modalidades EAD e presencial.”O Pará passa por um processo de preparação para a COP 30, e este processo também envolve as pessoas. Nossa preocupação sempre foi envolver a população do nosso estado neste grande evento e deixar um legado para o povo paraense”, destaca a vice-governadora Hana Ghassan.Até o momento, cerca de 14 mil pessoas já participaram de cursos de qualificação promovidos pelo programa, com 4.500 estudantes já certificados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Sectet), além daqueles formados por entidades parceiras como Coca-Cola, Instituto Federal do Pará e Sesi.Biodiversidade e cultura: valorizando as riquezas amazônicasA preparação para a COP 30, pela própria natureza do evento, também contempla iniciativas que destacam o potencial científico e cultural da região. O Museu das Amazônias será um espaço voltado à valorização da diversidade biocultural amazônica, por integrar ciência, história, arte e saberes tradicionais.Já o Parque de Inovação em Bioeconomia da Amazônia funcionará como um polo de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e incubação de negócios sustentáveis. O espaço conectará comunidades, universidades e empresas em iniciativas voltadas à valorização dos ativos da floresta e ao fortalecimento da nova economia verde.Preparação para o futuroMais do que preparar a cidade para um evento internacional, as intervenções urbanas em curso representam uma oportunidade histórica de transformação para Belém e para todo o estado do Pará.
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“Pelo programa ‘Capacita COP 30’ asseguramos a construção de um legado imaterial, que eleva a mão de obra do estado a um novo patamar, permitindo o desenvolvimento de novas atividades econômicas ligadas ao setor de serviço que irão proporcionar alternativas de emprego e renda para a população mesmo após a COP 30”, finaliza a vice-governadora Hana Ghassan.A poucos meses do evento que colocará o Pará no centro das discussões climáticas mundiais, a mensagem é clara: os benefícios da COP 30 devem perdurar muito além de 2025 e constroem uma Amazônia mais sustentável, desenvolvida e integrada ao restante do Brasil e do mundo.