BNY Mellon supera estimativas no 1T25, mas ações reagem em queda após divulgação dos resultados

O Bank of New York Mellon (BK) divulgou na sexta-feira (11) os resultados do primeiro trimestre de 2025 com números acima das expectativas do mercado. Ainda assim, as ações da companhia reagiram em queda na abertura do pregão. A análise é de William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue.

O banco reportou receita total de US$ 4,79 bilhões, crescimento de 5,9% em relação ao 1T24 e acima da estimativa de US$ 4,76 bilhões. O lucro por ação ajustado (EPS) foi de US$ 1,58, superando os US$ 1,51 esperados pelo mercado e representando alta de 22,5% ano a ano.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) atingiu 12,6%, frente aos 11,7% projetados pelo consenso. A receita com fees somou US$ 3,6 bilhões, alta de 3% em relação ao ano anterior, enquanto a receita de juros cresceu 11%, para US$ 1,15 bilhão.

A rentabilidade da instituição também foi impulsionada por maior disciplina nas despesas e por provisões menores para perdas de crédito. O banco provisionou US$ 18 milhões no 1T25, frente aos US$ 27 milhões no mesmo trimestre de 2024 e US$ 20 milhões no 4T24.

Apesar do desempenho sólido, as ações do BNY Mellon registraram queda após a divulgação dos números. Segundo William Castro Alves, o movimento reflete uma postura mais cautelosa do mercado diante das incertezas no cenário macroeconômico global. O próprio CEO da companhia indicou preocupação em comunicado: “Olhando para frente, estamos preparados para diferentes cenários macroeconômicos, à medida que as perspectivas se tornam mais incertas”.

O banco não forneceu projeções (guidance) para o próximo trimestre, mantendo a estratégia de reforçar a solidez e flexibilidade operacional diante de um ambiente mais desafiador.


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