“Bariátrica é mais invasiva e cara”, diz Mersinho Lucena ao defender projeto Mounjaro pelo SUS para tratar obesidade

Propor alternativas para o tratamento de pacientes com obesidade grau 3 e mórbida, minimamente invasivas e ‘menos onerosas’ que a cirurgia bariátrica. É o que propõe, o deputado federal Mersinho Lucena (PP), em seu projeto apresentado na Câmara Federal. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (14), o parlamentar declarou ser mais econômico até para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Seria estendido para todo o Brasil pelo SUS. A bariátrica é mais invasiva, requer mais cuidados e é mais arriscada, além de ter um custo maior ao SUS e através da injeção a gente pode fazer com que baixe os custos”, disse como acompanhou o ClickPB.

No documento ao qual o ClickPB teve acesso, Mersinho sugere a criação de um Programa Nacional de Assistência com foco em reeducação alimentar e uso de medicamentos no lugar da cirurgia bariátrica.

O deputado afirma que o custo médio da realização de uma cirurgia bariátrica é de R$ 15 mil a R$ 30 mil por procedimento. Além do caráter meio invasivo, com possíveis impactos no pós-operatório.

Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Datasus revelam que a Paraíba lidera o ranking de cirurgias bariátricas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região Nordeste em 2024. Ao todo, foram 592 procedimentos de cirurgias bariátricas realizadas para o tratamento da obesidade grave.

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