No Brasil, dirigir sob a influência de álcool é uma infração grave, acarretando severas penalidades para o condutor. A legislação brasileira é rigorosa e busca desestimular práticas que coloquem em risco a segurança no trânsito. Uma das principais consequências para quem é flagrado dirigindo embriagado é a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Além da suspensão da CNH por um ano, o condutor deve arcar com uma multa significativa. Essa medida visa não apenas punir, mas também conscientizar sobre os riscos de dirigir após consumir álcool. É crucial entender o alcance dessas penalidades e como elas são aplicadas.
Quais são as Consequências de Reincidência?
O comportamento reincidente, isto é, ser novamente pego dirigindo embriagado dentro de um período de 12 meses, traz consequências ainda mais severas. Nesses casos, não apenas a multa dobra de valor, mas o direito de dirigir é cassado por dois anos. Após esse período, o condutor deverá reiniciar todo o processo de habilitação, como se estivesse tirando a carteira de motorista pela primeira vez.
Essa abordagem tem como objetivo desencorajar infrações repetidas e promover uma condução responsável. As reincidências refletem uma atitude negligente com as normas de trânsito, demandando medidas punitivas mais rígidas.
O Papel do Teste do Bafômetro na Penalização
O teste do bafômetro desempenha um papel crucial na identificação de motoristas sob a influência de álcool. Contudo, muitos condutores escolhem recusar o teste, o que, conforme o entendimento dos tribunais, é considerado uma presunção de culpa. Portanto, a recusa acarreta as mesmas sanções de quem é formalmente aprovado no teste com resultados positivos para embriaguez.
Importante notar que a recusa pode ser uma estratégia em situações onde a confirmação do crime de trânsito agravaria a situação do motorista. Ao evitar o teste, tenta-se minimizar o impacto das consequências legais.
Como Outros Sinais Podem Indicar Embriaguez?
A detecção de embriaguez não se limita ao teste do bafômetro. Agentes de trânsito, policiais e fiscais têm autoridade para identificar sinais de embriaguez, tais como hálito etílico, olhos vermelhos, fala arrastada e dificuldade ao se locomover. Esses sinais são considerados evidências visíveis e claras de que o condutor está sob a influência de álcool.
Essa observação por parte das autoridades é investida de fé pública, o que significa que suas percepções são aceitas como verdadeiras e confiáveis. Além disso, sob aprovação judicial, outros exames podem ser requisitados para confirmar o estado de embriaguez do motorista.
O que Fazer para Evitar Penalidades?

Para evitar enfrentar essas penalidades rígidas, o melhor conselho é simplesmente não misturar a prática de beber e dirigir. A recomendação firme e imutável é: se beber, não dirija. Este gesto simples pode prevenir acidentes, salvar vidas e evitar sanções legais severas.
Ao adotar essa prática responsável, contribui-se para um trânsito mais seguro e para a própria segurança do motorista e de todos ao redor. Além disso, campanhas de conscientização e educação no trânsito são essenciais para disseminar essa mensagem e promover a segurança nas estradas.
O post Dirigir embriagado: Uma decisão que pode custar caro apareceu primeiro em BM&C NEWS.