Colecionador é alvo de disparos em Bangu; carro ficou com pelo menos 40 marcas de tiros


José Carlos Ferreira, de 48 anos, está internado no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Unidade de saúde ainda não informou o estado de saúde do homem. Carro onde estava CAC ficou crivado de balas
Reprodução
O carro onde estava um homem registrado como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) foi metralhado por criminosos, na noite dessa quarta-feira (26), após um ataque em Bangu, Zona Oeste do Rio.
O Voyage branco dirigido por José Carlos Ferreira, de 48 anos, foi alvejado por pelo menos 40 tiros na rua Barão de Capanema, nas proximidades do Shopping Bangu, pouco antes das 20h.
O carro ficou com diversas marcas de tiros, que atingiram principalmente o para-brisas e as janelas das portas.
José Carlos Ferreira, de 48 anos, foi atacado quando passava pela rua Barão de Capanema, em Bangu
Reprodução
Segundo testemunhas, criminosos emparelharam perto do carro da vítima e abriram fogo. Após o ataque, os bandidos fugiram.
O motorista de uma van que passava no momento socorreu o homem, que foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, onde segue hospitalizado.
De acordo com o Segurança Presente, disparos foram ouvidos por diferentes agentes. Uma das patrulhas, localizada no cruzamento entre as ruas da Feira e dos Açudes “informaram ter visualizado um homem sendo socorrido em uma van de transporte alternativo na esquina da Rua Barão de Capanema com a Rua da Feira”, quando prestaram apoio no socorro. Os agentes então seguiram a van, “garantindo a chegada rápida” ao hospital.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não informou o estado de saúde de José Carlos. A Polícia Militar disse que soube do caso após José Carlos dar entrada do hospital. A instituição disse que não se sabe a motivação do crime e nem sua autoria. A Polícia Civil ainda não comentou o caso.
Carro onde estava o militar ficou crivado de balas
Anderson Salles/TV Globo
Em fevereiro deste ano, o sargento Bruno Matias Manhães, de 45 anos, foi executado a tiros na rua Barão de Capanema. Bruno, que era lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), passava pela via quando os atiradores chegaram e abriram fogo contra ele.
Os disparos se concentraram na maçaneta e na porta do lado do passageiro. O carro era blindado. No entanto, a blindagem do veículo não foi suficiente para protegê-lo dos tiros.
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