STF libera corruptos e condena mulheres, diz Malafaia

O pastor Silas Malafaia criticou o voto do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a estátua “A Justiça” no 8 de Janeiro com “perdeu, mané” –referência a uma frase dita por Roberto Barroso, presidente da Corte, em 2022. Ele aproveitou a condenação para convocar apoiadores para o ato em defesa da anistia dos presos e condenados pelo 8 de Janeiro em 6 de abril, às 14h, na av. Paulista.

Segundo Malafaia, o Supremo “libera corruptos” e condena mulheres, avós e donas de casa. “Isso é uma vergonha. Cadê as feministas, as globais, as que defendem as mulheres? Que vergonha, caladas, diante dessa aberração”, perguntou em vídeo publicado nas redes sociais.

“O STF que libera corruptos que saquearam o país, como José Dirceu, que pegou mais de 30 anos de cadeia, como Lula, que pegou mais de 10 anos de cadeia”, disse.

O líder religioso afirmou que o voto de Moraes (íntegra PDF – 4,5 MB) é “sem consistência” e uma “tremenda perseguição política”.

“Golpe coisa nenhuma. Essas mulheres foram presas sem ter pedra na mão, nem barra de ferro. Isso é uma vergonha.”

Silas Malafaia ainda afirmou que um grande número de partidos irá assinar o pedido de urgência, que acelera a tramitação, do PL (projeto de lei) que anistia presos no 8 de Janeiro porque, segundo eles, as legendas “estão percebendo a covardia, a injustiça e a maldade”.

“A questão não é ser de direita ou de esquerda, qualquer pessoa de bom senso fica indignada com a maldade e injustiça que Alexandre de Moraes vem cometendo contra mulheres”, declarou.

Assista o vídeo (3min):

ATO EM SÃO PAULO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou na 4ª feira (26.fev) um vídeo convocando seus apoiadores para um ato na avenida Paulista em 6 de abril. “A nossa pauta: anistia e liberdade de expressão”, declarou.

As reivindicações são as mesmas da manifestação realizada em Copacabana, no Rio, no domingo (16.mar). A manifestação reuniu cerca de 26.000 pessoas no momento de pico –quando o ex-chefe do Executivo discursou para seus apoiadores (11h30 às 12h30).

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