Juros sobem a mesma taxa do fim do governo Dilma e oposição ironiza

Políticos da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram ao aumento de 1 ponto percentual na Selic, anunciado pelo BC (Banco Central) nesta 4ª feira (19.mar.2025). A taxa agora vai para 14,25%, o mesmo valor do fim do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) ironizou a escolha de Lula em indicar Gabriel Galípolo à presidência do BC. O petista e seus apoiadores tinham duras críticas ao ex-presidente da entidade, Roberto Campos Neto. Ele havia sido indicado por Jair Bolsonaro (PL), adversário político de Lula. “De quem é a culpa?”, questionou Zambelli no X.

Outros deputados também criticaram o presidente Lula por suas críticas passadas e pedem que governo “assuma a culpa” pela alta da taxa básica de juros.  

Os diretores da entidade monetária já esperavam pelo aumento desde o fim de janeiro. A decisão da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em aumentar a taxa tem o objetivo de controlar a inflação. O crédito mais caro reduz o consumo e a produção, o que faz com que os preços aumentem de forma mais lenta.

A última vez que o indicador havia superado esse patamar foi em agosto de 2006. Naquela época estava a 14,75%, quando o presidente da República também era Lula. A decisão contou com o apoio de indicados pelo petista, que formaram maioria na reunião.

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. A taxa guia como se comportarão os preços cobrados em empréstimos e financiamentos do país.

Até o momento da publicação deste texto, apenas o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) se manifestou sobre o aumento. Ele afirmou que “política monetária é um equívoco com impactos nefastos para a economia brasileira e também para a questão fiscal no nosso país”.

Leia abaixo as reações da oposição:

  • Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal:
  • Mendonça Filho (União Brasil-PE), deputado federal:
  • Rogério Marinho (PL-RN), senador:
  • Júlia Zanatta (PL-SC), deputada federal:
  • Gustavo Gayer (PL-GO), deputado federal:

 

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