Membros de facção criminosa são presos em Belém e Goiânia

Nos bastidores do crime organizado, há uma rede bem estruturada, com hierarquias e funções específicas, operando silenciosamente para manter suas atividades ilícitas. Mas, dessa vez, a engrenagem criminosa foi interrompida. Nos dias 13 e 14 de março, a Polícia Civil do Pará deu mais um golpe contra uma facção criminosa ao cumprir mandados de prisão dentro da operação “Parabellum III”, resultando na captura de criminosos em Belém e Goiânia (GO).De acordo com o delegado Fausto Bulcão, titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), a operação busca garantir maior segurança para a população paraense, desarticulando essas redes criminosas que atuam em diversos setores.“A Polícia Civil do Pará continua realizando investigações com o intuito de localizar outros suspeitos e assegurar um ambiente mais tranquilo para a comunidade. A operação visa justamente isso: identificar e prender faccionados que ocupam os mais diversos cargos e funções nas facções criminosas que realizam atividades ilegais no Estado”, destacou o delegado.Quer ler mais notícias do Pará? Acesse o nosso canal no WhatsApp!Entre os presos, está um homem já investigado por ocupar o cargo de “Torre da Cremação” dentro da facção. Ele era responsável por coordenar extorsões a comerciantes no bairro da Cremação, utilizando ameaças para obter dinheiro de maneira ilícita. No momento da abordagem, ele ainda tentou despistar a polícia com documentação falsa, mas sem sucesso.Após as prisões, todos os suspeitos foram conduzidos à delegacia para os procedimentos legais e posteriormente encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça. A Polícia Civil do Pará segue com as investigações e reforça que o combate ao crime organizado não tem trégua.A ação, conduzida pela Delegacia de Repressão à Facções Criminosas (DRFC), vinculada à (DRCO), teve como principal objetivo identificar e prender integrantes de facções criminosas que exercem cargos estratégicos dentro das organizações ilegais. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém, e as investigações continuam para localizar outros envolvidos.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.