Maradona morreu em uma “pocilga”, afirma advogado

Pouco mais de quatro anos após a morte de Diego Maradona, o caso segue movimentando a Justiça argentina e trazendo à tona novas revelações sobre as circunstâncias em que o ídolo passou seus últimos dias. Na mais recente audiência do processo, o advogado Fernando Burlando, que representa Dalma e Gianinna Maradona, filhas do ex-jogador, fez duras críticas ao ambiente onde ele estava internado, classificando-o como insalubre e inadequado para qualquer tipo de tratamento médico.CONTEÚDO RELACIONADOReal elimina Atlético nos pênaltis e vai às quartas da ChampionsTorcida do Atlético volta a fazer cânticos racistas contra Vini JrAncelotti desistiu de Endrick no último pênalti ao ver seu rostoEm sessão realizada no Tribunal Oral Criminal Número 3 de San Isidro, em Buenos Aires, Burlando apresentou uma maquete da casa onde Maradona faleceu em 25 de novembro de 2020 e não poupou palavras ao descrever a situação. “A casa era uma pocilga, uma sujeira poucas vezes vista”, declarou o advogado, ressaltando que o espaço não oferecia condições mínimas para um internamento domiciliar.Quer mais notícias de esportes? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.Segundo ele, o local era extremamente pequeno e inadequado para as necessidades do ex-craque, que enfrentava severas limitações físicas. “O banheiro tinha menos de um metro e era de difícil acesso”, destacou, reforçando que a estrutura comprometeu os cuidados que Maradona deveria receber em seus últimos dias.AMBIENTE PRECÁRIOBurlando ainda enfatizou que a precariedade do ambiente dificultava qualquer tipo de monitoramento adequado da saúde do ex-jogador. “Eu quero que descrevam a sujeira que aquilo era”, afirmou, acrescentando que os enfermeiros sequer conseguiam ouvir eventuais queixas ou pedidos de socorro de Maradona, pois estavam posicionados longe do seu quarto.O caso segue em andamento, e a próxima audiência está marcada para terça-feira. Na ocasião, serão ouvidos os depoimentos do oficial de polícia Lucas Gabriel Farías e dos comissários Rodrigo Borge e Javier Leonardo Mendonza, que foram os primeiros a chegar ao local logo após a morte do ex-jogador.
VEJA MAIS:
Adicionar aos favoritos o Link permanente.