Saúde: manga ajuda no controle da insulina e do peso corporal

Uma pesquisa publicada na revista científica Nutrients analisou os efeitos do consumo diário de manga na sensibilidade à insulina e no risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 em adultos com sobrepeso ou obesidade. O estudo foi conduzido pelo Instituto de Tecnologia de Illinois, nos Estados Unidos, e avaliou 48 participantes com idades entre 20 e 60 anos.Os voluntários ingeriram duas xícaras de manga (cerca de 400 gramas) por dia durante quatro semanas. Os resultados foram comparados aos de um grupo controle, que consumiu um preparado com calorias semelhantes, mas sem valor nutricional. A análise indicou melhora na função das células beta, responsáveis pela produção de insulina, e uma redução nos níveis do hormônio após um teste oral de tolerância à glicose. Nenhuma mudança significativa foi observada no grupo controle.Conteúdo relacionado:Um a cada três brasileiros vive com obesidade, mostra relatório Unidades de saúde abrem vagas de emprego na grande BelémInternados, bebês prematuros viram super-heróis no CarnavalOutro aspecto avaliado foi a variação no peso corporal dos participantes. Enquanto o grupo que ingeriu manga manteve a composição corporal estável, o grupo controle apresentou um leve aumento de peso.Os pesquisadores destacam que o estudo foi financiado pelo National Mango Board, uma entidade ligada a produtores da fruta nos Estados Unidos, mas afirmam que o patrocínio não interferiu nos resultados.Quer mais notícias de saúde? Acesse o nosso canal no WhatsAppNutrientes e impacto na saúdeA manga é fonte de fibras, antioxidantes e vitaminas, já sendo reconhecida por seus efeitos na saúde intestinal e no sistema imunológico. Segundo especialistas, a fruta contém vitaminas A e C, que auxiliam na imunidade, além de minerais como cálcio, magnésio e potássio, importantes para a saúde óssea e muscular.O estudo sugere que o consumo regular da fruta pode ser uma alternativa para a inclusão de alimentos naturais na dieta, sem comprometer o controle glicêmico, mas reforça a necessidade de mais pesquisas para aprofundar os achados.
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