Se for por causa da Gleisi, o dólar vai cair, diz Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), comentou nesta 6ª feira (28.fev.2025) a escolha da presidente do PT nacional, Gleisi Hoffmann, para a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) e a alta da cotação atual do dólar. Segundo Alckmin, “se for por causa da Gleisi, o dólar vai cair”.

A declaração se deu durante fala a jornalistas em frente ao ministério. Para ele, a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi acertada, visto que Gleisi possui “larga experiência” nas relações políticas.

“Gleisi Hoffmann foi ministra de Estado, foi senadora da República, pode ter uma boa interlocução com o Senado. Deputada federal, uma boa relação com a Câmara. E presidente de partido, uma boa interlocução com os partidos políticos”, disse Alckmin.

O vice-presidente também relacionou a atuação da nova ministra com a cotação do dólar. No fechamento do dia, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 5,916. A alta do dólar comercial foi influenciada pelo embate entre o presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano), e o presidente da Ucrânia, Volodomyr Zelensky.

Para Alckmin, o valor do dólar é um dos motivos determinantes para que os alimentos –pauta de grande esforço do governo- aumentassem de preço. “O dólar fechou em R$ 5,91, né? Na realidade as ações do Trump [presidente dos Estados Unidos] não tem como a gente interferir. Agora, se for por causa da Gleisi, vai cair”, afirmou.

Reunião com Lula

Mais cedo, Alckmin participou de uma reunião com o presidente Lula e com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para falar do Plano Safra. O governo Lula tem a expectativa que o clima beneficie a colheita de grãos nesta temporada, com crescimento estimado em 9,4%, e ajude a baixar a inflação dos alimentos. O Brasil deve colher 325,7 milhões de toneladas de grãos, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A reunião não estava na agenda oficial do presidente e nem dos ministros.


Este texto foi produzido pelo estagiário de jornalismo Davi Alencar e pelo trainee João Paulo Caires, sob a coordenação do editor Augusto Leite.

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