Empresa de coleta de lixo é invadida e depredada após funcionários serem mantidos reféns na Grande Belém


Crime ocorreu na noite da quarta-feira (26), segundo a empresa. Polícia Civil investiga o caso. Caminhões são vistos fazendo despejos no lixão do Aurá.
Edenilton Marques / TV Liberal
A Ciclus Amazônia relatou nesta quinta-feira (27) que suas instalações administrativas, situadas no bairro do Aurá, em Ananindeua, foram invadidas e depredadas. De acordo com a empresa, o crime ocorreu na noite da quarta-feira (26).
Em nota, a empresa expressou preocupação com os incidentes ocorridos nesta semana, após 22 funcionários serem mantidos reféns e terem seus pertences roubados no lixão do Aurá. Uma das vítimas chegou a ficar hospitalizada, mas já recebeu alta.
Segundo a empresa, esses episódios evidenciam as reais e persistentes dificuldades enfrentadas por eles e seus funcionários no local.
A Polícia Civil informou que realiza a investigação para a responsar os criminosos diretamente envolvidos no caso. Já a Polícia Militar disse que intensificou diligências ostensivas para localizar e prender os suspeitos.
📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp
Coleta de entulhos suspensa
Na tarde de ontem, a Ciclus Amazônia suspendeu a coleta de entulhos em Belém e disse que a medida visa cobrar autoridades a buscar uma solução que garanta a segurança dos trabalhadores e da operação.
No WhatsApp , o serviço de solicitação de coleta de entulho programada via Canal de Atendimento também está suspenso, temporariamente.
Por mês, 26 mil toneladas de entulhos são depositados no lixão do Aurá, informou a Ciclus Amazônia.
Conforme informações da PC, o caso está sendo investigado pela Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRCO).
Vídeos com as principais notícias do Pará
Adicionar aos favoritos o Link permanente.