Suspeito de matar CEO de empresa de saúde tinha dor crônica

Pessoas próximas a Luigi Mangione, suspeito de assassinar o CEO da UnitedHealth Group, Brian Thompson, afirmam que ele sofria de dores crônicas nas costas que atrapalhavam a sua vida cotidiana. 

Segundo um ex-colega de trabalho de Mangione, ele se ausentou do trabalho por 2 meses, em junho e julho de 2023, para tratar o problema. Nas redes sociais, o suspeito publicou uma imagem de um raio-x com parafusos e placas em suas costas. As informações são da Reuters

Em manifesto encontrado pela Polícia de Altoona, na Pensilvânia, as autoridades concluíram que Mangione acreditava que a morte de Thompson era justiçável devido à “corrupção” da indústria de saúde dos Estados Unidos, segundo o New York Times

“Esses parasitas simplesmente mereciam [morrer], diz o manifesto, conforme o jornal norte-americano. 

O documento com as ideias do atirador foi encontrado quando ele foi detido na 2ª feira (9.dez.2024) por porte ilegal de armas. Mangione está preso na Prisão Estadual da Pensilvânia. Mesmo sob acusações das autoridades de Nova York, o suspeito não está na cidade onde o CEO da UnitedHealth Group foi morto.  

A defesa de Mangione tenta o manter na Pensilvânia para que ele não seja julgado pelo assassinato.

Caso o suspeito responda pelo crime de porte ilegal de armas e documentos falsos, sua pena poderá ser menos rígida. Isso, no entanto, é considerado improvável e ele deve ser enviado a Nova York para responder pelo crime.

Mangione aparenta estar sofrendo de instabilidade emocional. Nesta 3ª feira (10.dez), enquanto estava sendo escoltado por policiais depois de uma audiência, Mangione gritou frases sem sentido aos jornalistas presentes. 

Assista (31seg): 

ENTENDA

O CEO da UnitedHealthCare, Brian Thompson, foi morto a tiros na manhã de 4ª feira (4.dez), perto de um hotel no centro de Manhattan, nos Estados Unidos. O executivo da maior seguradora de saúde dos Estados Unidos foi alvo de tiros depois de deixar o hotel onde estava hospedado, o New York Hilton Midtown.

Luigi Mangione, de 26 anos, então foi detido em Altoona, na Pensilvânia, a cerca de 450 km do local do crime. Ele foi identificado depois de um atendente do McDonald’s ter achado o rosto de Mangione semelhante às fotos divulgadas pela Polícia de Nova York.


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