Inflação acumulada: Florianópolis cai uma posição, mas segue entre as três capitais mais caras

Florianópolis teve em novembro a terceira maior inflação acumulada (5,69%) entre as 17 capitais brasileiras nos últimos 12 meses. Apenas São Luís (5,76%) e Belo Horizonte (6,53%) tiveram índices mais altos.

Inflação acumulada de Florianópolis é a terceira maior do país

Inflação acumulada de Florianópolis é a terceira maior do país – Foto: Freepik/ Reprodução/ ND

Até outubro, a cidade ocupava a segunda maior inflação acumulada entre as capitais. Em novembro, Florianópolis desceu uma posição, sendo ultrapassada por São Luís.

Considerando a variação de preços apenas em 2024, Florianópolis segue na terceira posição (5,39%). Desta vez, São Luís (5,76%) é a primeira do ranking e inverte posição com Belo Horizonte (5,69%), que fica em segundo lugar.

Florianópolis também tem a 2° cesta básica mais cara d0 Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. Em novembro, o valor chegou a R$ 799,62, após alta de 0,34% no mês.

Inflação acumulada de Florianópolis acima de média nacional

A inflação acumulada de Florianópolis ficou 0,82 pontos percentuais mais alta do que IPCA nacional, que está em 4,87%. Ela é a maior das capitais da região Sul: Curitiba (4,22%) e Porto Alegre (3,49%) e também se mantém acima de grandes cidades como: São Paulo (5,03%), Rio de Janeiro (4,76%) e Brasília (4,46%).

Ranking das maiores inflações acumuladas

Ranking aponta inflação acumulada entre as capitais brasileiras – Foto: Divulgação/Udesc/ND

A inflação acumulada considera o aumento dos preços nos últimos 12 meses. Em Florianópolis ela é calculada pela Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) que usa o método ICV (Índice de Custo de vida).

Alimentação puxa alta

Os maiores aumentos foram nos grupos de preços de alimentação (8,17%), habitação (6,65%), despesas pessoais (6,74%) e transportes (6,28%). Os grupos de preço de saúde e cuidados pessoais (4,89%), despesas com educação (3,59%), serviços de comunicação (3,45%) e artigos de residência (2,30%) tiveram um aumento abaixo da inflação geral.

Dos produtos que tiveram maior aumento, três eram alimentos: batata inglesa (61,7%), laranja paulista (48,7%) e beterraba (37,8%). As tarifas de energia elétrica residencial também pesaram, subindo 7,22%. Cigarros surpreenderam subindo 18,8% apenas em novembro e passagens aéreas também puxaram o índice para cima, aumentando 22,5%.

O único grupo de preços que teve deflação foi vestuário, que teve índice de -3,02%.

Índice da inflação é calculado pela Udesc e IBGE

Outras capitais não usam o ICV para calcular a inflação, e sim o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A metodologia dos métodos é parecida, o que permite a comparação entre os índices. O ICV registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos.

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