Vale a pena morar em Portugal? Influenciadora revela detalhes

A influenciadora Milla Britock, que se mudou para Portugal em busca de segurança e recomeço, tem usado as redes sociais para compartilhar com os seguidores os altos e baixos da vida como imigrante. Em entrevista a um portal de notícias, Milla contou detalhes sobre a experiência de ser brasileira  no país europeu e abordou  desde os desafios da adaptação cultural até as situações de preconceito e discriminação que enfrenta.Durante a entrevista, Milla revelou que chegou ao país com “zero expectativas” e que tinha como principal meta estabelecer uma nova vida. “Só queria chegar aqui, conseguir alugar um quarto, um trabalho, fazer meus documentos e viver, fazer uma vida aqui, literalmente recomeçar e fazer daqui minha nova casa, só que com segurança”, contou. Apesar das dificuldades iniciais, ela destaca que o esforço para se integrar à cultura local foi fundamental para superar obstáculos. De acordo com ela, embora tenha enfrentado situações desconfortáveis, como comentários preconceituosos, sempre soube lidar com elas de forma bem-humorada. Em uma dessas ocasiões, uma portuguesa brincou dizendo “volta para tua terra, rapariga”, enquanto reclamava de trabalhar na folga de Milla. Ela conta que na hora teve uma resposta rápida que transformou o momento em uma troca de risadas. “Não aceitei a ofensa e não aceito até hoje”, declarou.Conteúdos relacionados:Homenagem para Bruce Willis viraliza nas redes sociaisLuana Piovani desabafa sobre solteirice: “Época de vacas magras”Vídeo de orgia levou marido a pedir divórcio à musa do OlynfansMilla acredita que o comportamento dela contribuiu para a aceitação no ambiente profissional e social. “Acho que sou um pouco diferente dos outros imigrantes. Quando saí do Brasil, deixei minhas manias lá e mergulhei na forma de viver aqui. Então, se não fosse meu sotaque brasileiro, eles nem sentiriam que sou de fora”, disse. Apesar da boa adaptação, a influenciadora contou alguns desafios que enfrentou ao mudar de país. Segundo Milla, no início ela era vista como a única brasileira da cidade e a presença dela gerava curiosidade e acolhimento. Porém, com o aumento do número de brasileiros no país, a receptividade começou a diminuir. “Ser brasileiro é comum, tem muitos em todas as cidades, e isso de certa forma foi bom e ruim. Se um brasileiro faz mal a um português, a confiança é perdida com toda uma comunidade, e no começo eles confiavam muito na gente, hoje já não é mais assim!”, afirmou.Em relação à adaptação ao idioma, Milla conta que precisou ajustar a forma de se comunicar, especialmente no ambiente de trabalho, onde lidera uma equipe de até 30 pessoas. “Não o sotaque, mas as palavras e conjugações”, destacou. Ela também afirmou que nunca sofreu discriminação direta por ser brasileira, mas acredita que a forma como se comportou contribuiu para a aceitação no país.Outro aspecto destacado por Milla durante a entrevista foi em relação ao machismo, que segundo ela ainda é bastante presente em Portugal, especialmente no ambiente de trabalho. “A autoridade da mulher é frequentemente questionada, e é preciso se impor constantemente para ser respeitada”, afirmou, ao ressaltar que o país ainda tem muito a avançar nesse sentido.Sobre a xenofobia, Milla disse que, embora nunca tenha sido alvo pessoalmente, reconhece que muitos imigrantes enfrentam essa realidade e acredita que as redes sociais têm um papel importante na denúncia de atitudes preconceituosas. “A internet está trazendo isso para conhecimento geral, coisa que antes não tínhamos acesso, hoje pode ser denunciado e mostrado para todos ”, disse.Nas redes sociais, Milla mostras dicas realistas para aqueles que desejam imigrar para Portugal. Nos perfis dela no Instagram e YouTube, ela aconselha os seguidores a terem cuidado com as referências que escolhem, comparando o processo de busca por conselhos com a escolha de uma receita de bolo. “Você vai procurar a receita de quem já fez várias vezes e deu certo”.Quer receber mais notícias direto no seu celular? Acesse o nosso canal no WhatsApp!Embora tenha enfrentado desafios, Milla se diz feliz com a escolha de viver em Portugal. “Sou feliz e satisfeita, tenho qualidade de vida, segurança e saúde de qualidade. Se eu não estivesse bem, já teria saído”, afirmou.  Para ela, Portugal oferece uma boa qualidade de vida e segurança, apesar de alguns obstáculos que ainda precisam ser superados, especialmente no que diz respeito à adaptação de imigrantes e a melhoria das políticas públicas para acolher estrangeiros.
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