Arthur Cabral nega rótulo de substituto e projeta impacto imediato no Botafogo com foco no Mundial

Arthur Cabral foi oficialmente apresentado como jogador do Botafogo em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, onde o clube se prepara para a estreia na Copa do Mundo de Clubes. A chegada do atacante ocorre às vésperas do primeiro compromisso da equipe no torneio, e marca também o início de um novo ciclo ofensivo para o time comandado por Renato Paiva. O camisa 98 chega com contrato definitivo até o fim de 2028, após transferência junto ao Benfica, de Portugal, em negociação avaliada em 15 milhões de euros.

Durante a coletiva de apresentação, Arthur abordou os motivos que o levaram a aceitar o convite do Botafogo e deixou claro que não veio para substituir Igor Jesus, vendido ao futebol inglês. Segundo o atleta, suas características técnicas são diferentes das do antecessor na posição, o que teria sido determinante para o interesse da comissão técnica. A presença do clube em competições internacionais e o projeto proposto pela SAF também foram determinantes no processo de decisão.

Além do aspecto esportivo, o jogador citou razões pessoais, como o desejo de estar mais próximo da família. Natural de Campina Grande, na Paraíba, Arthur mencionou que a mudança para o Brasil foi recebida com entusiasmo por seus familiares, especialmente por parentes que vivem no Rio de Janeiro. Ele também ponderou que a distância do filho, que mora na Suíça, será uma das consequências emocionais do novo desafio.

Projeto esportivo e expectativa para o Mundial

A participação na Copa do Mundo de Clubes foi tratada pelo atleta como uma oportunidade relevante. Arthur destacou o valor de começar sua trajetória no clube em um torneio internacional, com confrontos que exigem nível elevado de concentração. O primeiro adversário será o Seattle Sounders, e a vitória na estreia foi citada como fator estratégico para as ambições do time na competição.

O atacante afirmou que sua principal virtude é a capacidade de finalização, e disse estar confiante na adaptação ao estilo de jogo proposto por Renato Paiva. A integração ao grupo foi rápida, segundo o jogador, e a motivação está centrada no desempenho coletivo. Arthur evitou falar sobre confrontos com clubes europeus antes de passar pela fase inicial, enfatizando que o foco está no primeiro jogo.

Ao tratar da preparação, mencionou que mesmo sem atuar com frequência pelo Benfica nos últimos meses, manteve rotina de treinamentos e se sente pronto fisicamente. Para ele, o retorno ao ritmo de jogo dependerá do acúmulo de minutos em campo, mas a condição atual é suficiente para começar a competir com intensidade.

Contato com Renato Paiva e ambiente no clube

Arthur contou que o técnico Renato Paiva já havia demonstrado interesse em seu futebol anteriormente, desde sua passagem pelo Basel, na Suíça. Uma mensagem enviada pelo treinador ficou sem resposta por alguns dias, o que gerou um pequeno constrangimento inicial. O atacante disse que só percebeu o contato após revisar mensagens antigas, e que respondeu assim que percebeu o remetente.

A conversa com Paiva teria reforçado a ideia de que o clube buscava um jogador com suas qualidades específicas. O treinador destacou que o acompanhava há tempos e via em Arthur um nome ideal para o novo modelo ofensivo do Botafogo. A confiança transmitida foi apontada como fator importante para aceitar a proposta.

O ambiente interno do clube foi descrito como receptivo, e o jogador contou que ainda não participou do tradicional trote de apresentação, algo que outros recém-chegados já vivenciaram. Ele disse estar ansioso para completar esse rito informal e se integrar completamente ao grupo.

Aspectos familiares e retorno ao Brasil

O retorno ao futebol brasileiro envolve não apenas a mudança profissional, mas também o reencontro com parte da sua estrutura familiar. Arthur disse que sua família, dividida entre Campina Grande e o estado do Rio, reagiu positivamente à notícia do acerto. A decisão de voltar ao país também foi vista como uma forma de estar mais perto dos que lhe são próximos.

No entanto, o jogador admitiu que a distância em relação ao filho, que vive na Europa, será uma das dificuldades do novo momento. Ele explicou que a criança, prestes a completar quatro anos, poderá visitá-lo ocasionalmente, o que deve amenizar o impacto da separação física.

Além disso, Arthur comentou sobre suas raízes culturais ao ser questionado sobre festas juninas. Nascido em Campina Grande, ele mencionou a importância do São João na sua trajetória pessoal, e disse ter muito apreço por esse período do ano, que considera marcante em sua cidade natal.

Adaptação, desafios e sequência da temporada

O foco imediato do atleta está na preparação para o Mundial, mas a integração ao clube visa também uma sequência sólida ao longo da temporada brasileira. Arthur entende que terá um papel central no ataque e está disposto a contribuir com gols e movimentação, buscando retomar o protagonismo técnico que marcou suas passagens anteriores.

Ele declarou estar em bom estado físico, reforçando que não teve férias após o fim da temporada europeia. No entanto, admitiu que o ritmo de jogo é algo que só será recuperado com tempo em campo, especialmente por ter atuado pouco pelo Benfica. A expectativa é que os primeiros jogos sirvam como base para reencontrar o desempenho desejado.

A oportunidade de atuar com regularidade no Botafogo foi considerada essencial para sua escolha. Arthur afirmou que quer recuperar espaço e confiança no cenário esportivo, e acredita que a estrutura oferecida pelo clube será decisiva para esse processo. A disputa da Copa e a sequência no calendário nacional devem fornecer as condições necessárias para essa retomada.

Expectativas pessoais e relação com a torcida

Arthur encerrou sua apresentação com uma mensagem de otimismo e responsabilidade. O jogador afirmou estar ciente do peso da camisa do Botafogo e da expectativa gerada com sua contratação. Disse que pretende corresponder com comprometimento e produtividade dentro de campo, evitando comparações com outros nomes que passaram recentemente pelo ataque do clube.

O camisa 98 ressaltou que a cobrança por resultados é natural em um time com ambições, e que encara essa pressão como parte do ofício. Segundo ele, a participação no Mundial pode ajudar a consolidar uma imagem positiva junto à torcida, principalmente com uma boa estreia contra o Seattle Sounders.

Por fim, demonstrou entusiasmo com a nova etapa, reforçando que vê no clube uma chance de crescimento. A relação com os companheiros de elenco e com a comissão técnica tem sido positiva, e a expectativa é que essa integração se reflita no desempenho do time nas próximas semanas.

Fonte: Instagram, Ge e Terra.

O post Arthur Cabral nega rótulo de substituto e projeta impacto imediato no Botafogo com foco no Mundial apareceu primeiro em Carro.Blog.Br.