Vamos perseguir quem ameaçar os EUA, diz Trump em evento militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), advertiu potenciais adversários dos Estados Unidos ao afirmar: “Se ameaçar o povo americano, soldados irão atrás de você”. A fala foi durante a cerimônia comemorativa dos 250 anos do Exército norte-americano neste sábado (14.jun.2025).

Em um discurso que durou cerca de 8 minutos, Trump exaltou o poderio militar do país e celebrou vitórias históricas em conflitos passados.

O presidente disse que os soldados americanos “lutam, lutam, lutam e vencem, vencem, vencem”, frase que repetiu frequentemente durante sua campanha eleitoral de 2024. “Todos os outros países celebram suas vitórias. Já é hora de a América fazer o mesmo”, declarou.

A celebração ocorreu na capital norte-americana, Washington, como parte das comemorações oficiais do aniversário de instituição militar fundada em 1775. Em sua fala, Trump relatou episódios de guerras antigas e destacou a força das tropas americanas.

O evento contou com a presença de autoridades militares e civis, incluindo a primeira-dama Melania Trump, o secretário de Defesa Pete Hegseth, o secretário do Exército Daniel P. Driscoll, e o presidente do Estado-Maior Conjunto, General Dan Caine. Todos estavam protegidos por uma estrutura de vidro à prova de balas durante a cerimônia.

Segundo informações divulgadas pelas autoridades militares, o desfile comemorativo custou de US$ 25 milhões a US$ 45 milhões.

Depois da execução do hino nacional, conduzido pela sargento Caroline Nielson, houve um desfile. A marcha contou com 6.700 soldados trajados com réplicas de uniformes de diferentes períodos, como as guerras Revolucionária, Civil, da Coreia, do Vietnã e as duas Guerras Mundiais.

Entre os destaques da exibição estavam veículos blindados usados em conflitos passados e atuais, incluindo tanques M1 Abrams, veículos de combate Bradley e Strykers, além de helicópteros como o Apache, o Black Hawk e o Chinook. O evento também contou com atrações aéreas, como paraquedistas com fumaças coloridas.

O desfile foi oficialmente aberto quando o secretário do Exército, Daniel Driscoll, e o chefe do Estado-Maior da força, general Randy George, fizeram uma saudação ao presidente.

“Não há força terrena mais poderosa que o coração valente do exército americano, ou um paraquedista Ranger, ou um Boina Verde”, disse Trump. “Eles são os melhores. Eles são os mais refinados, de Bunker Hill a San Juan Hill, de Gettysburg a Guadalcanal, de Yorktown a Shiloh, e das trincheiras de Argonne às montanhas do Afeganistão, o Exército forjou um legado de coragem inigualável, sacrifício indescritível”.

A parada militar foi realizada em um momento de tensão no país. Opositores de Trump se manifestaram em diversas cidades, muitas sob o lema “Sem Reis”, sugerindo que o republicano se comporta como um monarca.

Estes protestos seguem as manifestações realizadas na semana passada em Los Angeles contra as operações do ICE (Departamento de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA).

Os protestos em Minnesota foram cancelados depois que a deputada Melissa Hortman (Partido Democrata) e seu marido, Mark Hortman, foram mortos na madrugada deste sábado (14.jun) em Champlin, nos Estados Unidos, por um homem caracterizado como policial que conseguiu fugir depois do ataque.

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