Mundial de clubes 2025 será o maior da história; entenda como será

O Mundial de Clubes da Fifa de 2025 representa um divisor de águas na história da competição. Pela primeira vez, o torneio reunirá 32 equipes de todas as partes do mundo, divididas em oito grupos de quatro times cada. A abertura está marcada para o dia 14 de junho, nos Estados Unidos, país que também será sede da próxima Copa do Mundo. O novo modelo se aproxima do formato usado no torneio de seleções e passa a ser realizado a cada quatro anos, marcando uma nova fase estratégica da entidade que comanda o futebol mundial.

Entre os participantes estão 12 clubes europeus de peso, como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique e Chelsea. A América do Sul terá seis representantes, incluindo Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Boca Juniors e River Plate. O torneio também contará com times da Concacaf, da Ásia, África e Oceania, totalizando 32 clubes com diferentes estilos de jogo, origens e históricos em competições internacionais. O objetivo da Fifa é expandir a visibilidade do torneio e torná-lo mais atrativo comercialmente.

A escolha dos Estados Unidos como sede está alinhada ao plano de preparação para a Copa de 2026. Doze cidades vão receber partidas do Mundial, entre elas Miami, Nova York, Los Angeles, Atlanta e Seattle. Estádios icônicos como o Mercedes-Benz Stadium, o Hard Rock Stadium e o MetLife Stadium servirão como palco dos jogos. A competição também será usada para avaliar a infraestrutura, a logística e o engajamento do público norte-americano com grandes eventos internacionais de futebol.

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Apesar da grandiosidade e do investimento, a venda de ingressos tem apresentado resultados abaixo do esperado. Mesmo com a presença de Lionel Messi no Inter Miami, uma das atrações mais midiáticas do torneio, há incerteza sobre a adesão do público local. A Fifa, no entanto, aposta no longo prazo e na presença de estrelas e clubes tradicionais para consolidar o novo formato. Além disso, o torneio promete movimentar o mercado global, atraindo atenção não só de torcedores, mas também de patrocinadores e emissoras.

A premiação total é um dos grandes atrativos: US$ 1 bilhão, equivalente a R$ 5,5 bilhões na cotação atual. Caso o título fique com uma equipe europeia, como é esperado, o valor final pode alcançar R$ 713 milhões, dependendo do desempenho ao longo do torneio. A distribuição dos valores seguirá critérios esportivos e comerciais definidos pela Fifa, que considera desde resultados em campo até alcance de audiência e engajamento nas plataformas digitais.

O antigo formato com sete clubes será mantido como uma competição paralela, agora batizada de Copa Intercontinental da Fifa. Essa versão reduzida continuará ocorrendo anualmente e servirá como ponte entre o modelo antigo e a nova estrutura de eventos quadrienais. A coexistência dos dois torneios indica que a Fifa não pretende abandonar completamente o modelo anterior, mas sim diversificar as opções de competição e ampliar sua presença em diferentes mercados.

Os clubes brasileiros terão uma missão dupla: buscar o título inédito nesse novo formato e representar o continente sul-americano com força. O calendário apertado, o nível técnico elevado e a pressão midiática formam o cenário desafiador para as equipes do Brasil. Com o aumento da competitividade, o torneio de 2025 se apresenta como uma vitrine global e um marco para o futebol de clubes em escala planetária.

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