Cruzeiro encara lanterna Sport buscando manter a liderança; onde assistir pela 14ª rodada do Brasileirão Feminino (14/06)

O encontro entre Cruzeiro e Sport, marcado para este sábado às 15h, em Nova Lima, representa um dos confrontos mais desiguais desta 14ª rodada do Brasileirão Feminino. De um lado está o Cruzeiro, dono da melhor campanha da competição até aqui, com 35 pontos em 13 jogos, sustentando uma invencibilidade que reforça o favoritismo das Cabulosas para as fases decisivas. Do outro lado, o Sport entra em campo já rebaixado, com apenas dois pontos somados e um histórico de derrotas que tornam cada jogo uma batalha de superação e dignidade. A diferença entre as equipes não se restringe à tabela, mas se reflete nas estruturas, elencos e objetivos de momento.

Pontos Principais:

  • Cruzeiro x Sport.
  • Brasileirão Feminino, 14ª rodada.
  • 14/06 às 15h.
  • Estádio Castor Cifuentes, Nova Lima (MG).
  • Onde assistir: SporTV.
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A equipe mineira, comandada por Jonas Urias, tem feito uma campanha praticamente irretocável. São 11 vitórias e apenas 2 empates até agora, com um futebol que alia solidez defensiva e um ataque eficiente. Na rodada anterior, o Cruzeiro mostrou toda sua força ao golear o 3B da Amazônia por 5 a 1, resultado que serviu não só para garantir a vaga nas quartas de final, mas também para reafirmar o domínio que exerce neste campeonato. O time joga com uma base consistente, tem nomes bem distribuídos entre os setores e mostra entrosamento e preparo físico que se destacam em relação aos adversários.

Cruzeiro x Sport neste sábado (14/06): veja onde assistir e o que esperar do duelo da 14ª rodada.
Cruzeiro x Sport neste sábado (14/06): veja onde assistir e o que esperar do duelo da 14ª rodada.

Por outro lado, o Sport vive uma realidade dramática. A equipe pernambucana, dirigida por Regiane Santos, entra em campo como a única que ainda não venceu na competição. São 11 derrotas, dois empates e uma sequência de atuações que, apesar do esforço individual das jogadoras, não conseguiram apresentar competitividade diante das adversárias. Já matematicamente rebaixado, o clube encara o restante do campeonato como uma tentativa de reconstrução emocional e esportiva. Mesmo com um elenco limitado, o objetivo é dar minutos às atletas mais jovens, fechar a campanha de maneira mais honrosa e pensar nos ajustes necessários para a próxima temporada.

A diferença técnica entre as equipes pode ser percebida também nas prováveis escalações. O Cruzeiro tende a manter sua formação principal, com Camila no gol, Isa Haas e Paloma Maciel na zaga, Gisseli no meio e Letícia no setor ofensivo. Já o Sport deve apostar novamente em Nanda no gol, com Evinha, Larissa e Débora Xavier na defesa, e Gessica e Layza no ataque. A diferença de experiência e qualidade individual é notável, o que tende a colocar a equipe mineira novamente como favorita com sobras.

Além da disparidade técnica, o aspecto emocional pesa. O Cruzeiro entra em campo leve, sem pressão por resultado, mas com o desejo claro de manter o bom momento e a liderança geral. Jogar em casa é mais um fator que pode favorecer a atuação do time, que tem o apoio da torcida e um ambiente familiar no Castor Cifuentes. Já o Sport viaja pressionado por um campeonato que não trouxe os resultados esperados, mas com o desafio de tentar ao menos uma atuação mais consistente.

A transmissão do jogo será exclusiva no canal SporTV, o que reforça a importância da visibilidade do futebol feminino em rede nacional. Apesar de não haver cobertura via streaming, o fato de a partida estar na grade de um canal esportivo relevante contribui para aumentar a exposição do campeonato. No entanto, a ausência de outras plataformas limita o alcance do conteúdo, especialmente entre públicos mais jovens e conectados, que dependem do digital para acompanhar os jogos.

Esse confronto, embora não deva ter equilíbrio no placar, é um retrato fiel das múltiplas realidades dentro do Brasileirão Feminino. O Cruzeiro, estruturado, competitivo e em ascensão; o Sport, carente de resultados e buscando se reconstruir. Não se trata apenas de mais uma partida na tabela, mas de um reflexo das desigualdades ainda presentes no futebol de mulheres, em termos de investimento, calendário, e apoio institucional. Mesmo com todas essas diferenças, a bola vai rolar, e cada jogadora entra em campo com algo a defender: seja a liderança invicta, seja o orgulho de continuar lutando até o fim.

Fonte: Terra e Ge.

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