Os 7 melhores jogos de PS5 de 2025 — premiados, aclamados, inesquecíveis. Ponto final

Há anos em que os jogos parecem obedecer a ciclos — inovações previsíveis, narrativas com cheiro de briefing, mundos brilhantes e vazios. Mas não em 2025. Havia algo de mais íntimo e desobediente nos títulos que marcaram o ano. Como se, por um instante raro, grandes produções tivessem se permitido falhar, hesitar, rir de si mesmas — ou ir fundo demais, mesmo sabendo que nem todos seguiriam até o fim.

O que impressiona não é o brilho técnico — ainda que ele exista, em abundância. É a sensibilidade com que os limites foram testados, contornados ou simplesmente ignorados. Um personagem que sussurra para dentro da própria mente e nos convida a escutá-lo. Uma aventura absurda onde o nonsense vira crítica disfarçada. Um campo de batalha onde a violência se curva, paradoxalmente, à ideia de cooperação. E há também o silêncio — aquele silêncio denso entre um cenário e outro, como se o jogo próprio respirasse.

Não foi um ano de promessas rasgadas ou anúncios estrondosos. Foi um ano de descobertas — algumas delicadas, outras brutais, todas transformadoras. Um ano em que os comandos pareciam pulsar como extensões do corpo. Em que a sensação de controle era menos sobre vitória e mais sobre presença. Estar ali. Sentir. Errar e seguir.

Curiosamente, muitos desses jogos não nasceram para liderar rankings. Foram moldados por apostas pouco seguras, por ideias que soavam pequenas demais para merecer prêmios. E, no entanto, chegaram lá — porque, no fundo, disseram algo que estava entalado em muitos de nós. Algo sobre dor, sobre beleza, sobre graça e fracasso. Sobre continuar, mesmo sem ter certeza do que vem depois.

Se 2025 teve uma assinatura estética, ela foi essa: o risco comovente. Não o risco pelo risco, mas aquele que se assume com os olhos fechados e o coração aberto. E foi ali, nesse território instável e necessário, que sete obras se tornaram mais do que jogos. Tornaram-se eco. Permanência. Memória viva. E ponto final.

Os 7 melhores jogos de PS5 de 2025 — premiados, aclamados, inesquecíveis. Ponto final

Entre estúdios consagrados e surpresas inquietantes, surgiram obras que não apenas dominaram prêmios — reinventaram expectativas. Com ousadia técnica, força narrativa e gestos estéticos de rara coerência, sete jogos definiram o ano no PS5. Foram mais do que lançamentos: tornaram-se referências, pontos de inflexão e, para muitos, pequenos milagres jogáveis. O reconhecimento foi quase unânime. A memória, inevitável. E a presença deles, estranhamente duradoura — como só acontece com aquilo que, por alguma razão, tocou mais fundo do que esperávamos.

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