Número de jovens que não estudavam e não trabalhavam cai na Paraíba, mas é o sexto maior do país

A proporção de pessoas de 15 a 29 anos de idade que não estudavam e não trabalhavam, no estado, caiu pelo segundo ano consecutivo, tendo passado de 29,4%, em 2022, para 28,3%, em 2023, e 26,5%, em 2024, o que nesse último ano corresponde a cerca de 240 mil habitantes nessas circunstâncias. Os dados são do módulo de Educação da PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tendência de queda do indicador paraibano foi mais acentuada do que a observada no cenário nacional, em que a proporção passou de 20%, para 19,8% e 18,5%, respectivamente. O percentual estadual registrado em 2024 ficou acima dos constatados nas médias do Brasil (18,5%) e do Nordeste (25,3%), tendo passado do 6º para o 5º maior entre todas as unidades da federação, abaixo apenas daqueles verificados no Acre (30%), em Alagoas (28,5%), no Maranhão (28,4%) e Ceará (26,8%).

Já a proporção das pessoas que trabalhavam e estudavam ficou estável entre 2022 e 2023, em torno de 10,6%, e ao nível observado em 2019 (10,4%). Mesmo assim, foi a 6ª menor taxa do país, inferior às médias brasileira (16,4%) e nordestina (11,6%). O percentual paraibano de 2024 correspondia a 96 mil jovens.

Por sua vez, no contexto estadual, o percentual de pessoas de 15 a 29 anos que só trabalhavam teve tendência de crescimento desde 2019 (29,3%), atingindo 31,9%, em 2023, e 35,3%, em 2024, representando um contingente estimado de 320 mil pessoas, neste último ano. Já as que apenas estudavam, cerca de 251 mil em 2024, manteve tendência de redução sistemática ao longo do período entre 2019 (31,6%) e 2024 (27,6%). Essa proporção de 2024 foi a 12ª maior do país e ficou acima da média nacional (25,3%).

 

 

 

Com informações do IBGE

 

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