Goiás confirma gripe aviária em criação de galinhas domésticas

A Agrodefesa (Agência Goiana de Defesa Agropecuária) confirmou nesta 6ª feira (13.jun.2025) a detecção de gripe aviária em pelo menos 100 aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, região Sudoeste de Goiás.

A agência foi notificada em 9 de junho sobre a morte de cerca de 100 galinhas com sintomas de gripe aviária, como asas caídas, secreção nasal, apatia e dificuldade respiratória.

A confirmação não compromete exportações, pois não envolve granjas comerciais, segundo a Agrodefesa.

O governo de Goiás afirma que o controle sanitário, investigação epidemiológica e reforço das orientações à população estão sendo feitos na região.

Eis a situação dos casos de gripe aviária no Brasil, de acordo com a última atualização:

  • casos confirmados (foco da doença) em:
    • Montenegro (RS) – aves em propriedade comercial (em período de vazio sanitário até 18 de junho);
    • Sapucaia do Sul (RS) – aves de um zoológico;
    • Mateus Leme (MG) – aves silvestres de um sítio;
    • Brasília – aves silvestres num zoológico;
    • Santo Antônio da Barra (GO) – aves de subsistência.
  • casos suspeitos em:
    • Castanhal (PA) – ave de criação doméstica;
    • Itaituba (PA) – ave de criação doméstica;
    • Lábrea (AM) – ave de criação doméstica;
    • Campinápolis (MT) – ave de criação doméstica;
    • Novo Cruzeiro (MG) – ave de criação doméstica;
    • Belo Horizonte (MG) – ave de criação doméstica;
    • Santo Antônio do Monte (MG) – ave de criação doméstica;
    • Florestal (MG) – ave silvestre;
    • Alegre (ES) – ave de criação doméstica;
    • Angra dos Reis (RJ) – ave silvestre.
  • casos já foram descartados em:
    • Rurópolis (PA) – ave silvestre;
    • Macapá (AP) – ave de criação doméstica;
    • Eldorado do Carajás (PA) – ave de criação doméstica;
    • Aguiarnópolis (TO) – ave doméstica para comércio;
    • Icapuí (CE) – ave silvestre de vida livre;
    • Quixadá (CE) – ave de criação doméstica;
    • Salitre (CE) – ave de criação doméstica;
    • Graccho Cardoso (SE) – ave de criação doméstica;
    • Quixeramobim (CE) – ave de criação doméstica;
    • Manacapuru (AM) – ave de criação doméstica;
    • Itajuípe (BA) – ave de criação doméstica;
    • Ilhéus (BA) – ave silvestre de vida livre;
    • Aurelino Leal (BA) – ave de criação doméstica;
    • Igarapé (MG) – ave de criação doméstica;
    • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre de vida livre;
    • Mateus Leme (MG) – ave silvestre de vida livre;
    • Ribeirão das Neves (MG) – ave de criação doméstica;
    • Bom Despacho (MG) – ave de criação doméstica;
    • Lagoa da Prata (MG) – ave de criação doméstica;
    • Belo Horizonte (MG) – ave silvestre;
    • Divinópolis (MG) – ave de criação doméstica;
    • Itatiaiuçu (MG) – ave de criação doméstica;
    • Guarulhos (SP) – ave silvestre;
    • Santos (SP) – ave silvestre;
    • Armação de Búzios (RJ) – ave silvestre;
    • Nova Brasilândia (MT) – ave de criação doméstica;
    • Amambai (MS) – ave de criação doméstica;
    • Paraíso das Águas (MS) – ave de criação doméstica;
    • Chapecó (SC) – ave de criação doméstica;
    • Garopaba (SC) – ave silvestre;
    • Estância Velha (RS) – ave de criação doméstica;
    • Triunfo (RS) – ave de criação doméstica;
    • Canoas (RS) – ave silvestre;
    • Derrubadas (RS) – ave silvestre;
    • Triunfo (RS) – ave de criação doméstica;
    • Montenegro (RS) – ave silvestre;
    • Anta Gorda (RS) – ave doméstica comercial;
    • Westfalia (RS) – ave de criação doméstica;
    • Capela de Santana (RS) – ave de criação doméstica.

MERCADOS FECHADOS

A confirmação do caso no Rio Grande do Sul levou 42 mercados a suspenderem a importação de carne de frango brasileira em algum nível:

  • 21 mercados com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Peru, Albânia, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Índia, Sri Lanka, Macedônia do Norte e Paquistão;
  • 17 mercados com suspensão restrita ao Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Kuwait, Reino Unido, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola, Turquia, Bahrein, Cuba, Montenegro, Namíbia, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia; e
  • 4 mercados com suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos, Japão, Catar e Jordânia.
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