Caso de gripe aviária em galinhas de criação doméstica é confirmado em Goiás, diz Agrodefesa

Segundo a Agrodefesa, a influenza aviária não representa risco à saúde humana, quando não há contato com aves doentes, e o consumo de carne e ovos continua seguro. Um caso de gripe aviária em galinhas de criação doméstica foi confirmado em Goiás, segundo a Agrodefesa. Um laudo técnico divulgado nesta sexta-feira (13) deu positivo para as mortes registradas em Santo Antônio da Barra, a 190 km da cidade de Goiânia.
Segundo a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), a influenza aviária, de alta Patogenicidade (IAAP – H5N1), não representa risco à saúde humana, quando não há contato com aves doentes, e o consumo de carne e ovos continua seguro.
Conforme a Agrodefesa, o resultado foi divulgado após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). O caso é isolado e sem impacto no comércio de produtos avícolas.
A Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita no dia 9 de junho, com relatos de mortes de, aproximadamente, 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.
Com isso, a Agrodefesa disse que atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas aos locais, em até 12 horas, para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras, seguindo rigorosamente os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
A Agrodefesa disse ainda a gripe aviária em aves de subsistência não afeta o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pois não envolve aves comerciais, e também não compromete as exportações de carnes e ovos, já que os países importadores consideram o risco baixo quando não há envolvimento de granjas comerciais.
Medidas de contenção e controle
Entre as ações emergenciais estão a implantação de vigilância no raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias e suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas.
O trabalho de educação sanitária também faz parte, por meio da conscientização de produtores, profissionais, imprensa e população local sobre os riscos e medidas de prevenção, além da necessidade de notificação em caso de suspeitas da doença.
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