5 livros que cansam mais que reunião por Zoom

Nem todo livro clássico é um presente. Alguns são mais parecidos com aquele colega de reunião que fala por vinte minutos, não diz nada e ainda finaliza com um “era isso mesmo, pessoal”. Esta lista é dedicada a eles, os livros que prometem profundidade, mas entregam enfado. Obras que se arrastam, se repetem, giram em torno do próprio umbigo conceitual e, no fim, fazem você se perguntar por que não ficou só vendo vídeo de gatinho mesmo. São títulos que ostentam prestígio, mas que, na prática, testam a sanidade de qualquer leitor que se aventure sem um calmante por perto.

Aqui não se trata de impaciência ou ignorância. O problema não é o tema, é a execução: longas divagações sobre o espírito absoluto, autoanálises intermináveis em clausura religiosa, narradores que mentem tanto que o enredo implode, ensaios que parecem feitas para alunos punidos em sala de aula. É como se os autores fizessem questão de criar labirintos intelectuais, não para compartilhar ideias, mas para provar que podem ser indecifráveis. Se o leitor desiste na página 53, não é culpa dele, é autodefesa. Ler certas obras é como participar de uma dinâmica corporativa onde tudo o que você ganha é sono.

Então, sim: esta seleção é composta por livros chatos. Livros que exigem paciência demais e prazer de menos. Não se trata de dizer que são irrelevantes, muitos têm valor histórico, cultural ou filosófico. Mas vamos ser sinceros: isso não os torna menos insuportáveis. Às vezes, a coragem não está em encarar o Everest do pensamento ocidental, mas em admitir que a leitura está entediante e abandonar sem culpa. Nem toda experiência precisa ser elevada. E se, ao final desta lista, você se sentir exausto, parabéns: foi exatamente essa a intenção.

5 livros que cansam mais que reunião por Zoom

Nem todo livro clássico é um presente. Alguns são mais parecidos com aquele colega de reunião que fala por vinte minutos, não diz nada e ainda finaliza com um “era isso mesmo, pessoal”. Esta lista é dedicada a eles, os livros que prometem profundidade, mas entregam enfado. Obras que se arrastam, se repetem, giram em torno do próprio umbigo conceitual e, no fim, fazem você se perguntar por que não ficou só vendo vídeo de gatinho mesmo.

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