Operação cumpre mandados em Campina Grande e desarticula organização criminosa responsável por invasões e roubos violentos

A Polícia Civil cumpriu oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão durante operação deflagrada na manhã da quarta-feira (11), em Campina Grande. Ação desarticulou organização criminosa responsável por invasões e roubos violentos no município.

Conforme observou o ClickPB, a operação teve como alvos os bairros Jeremias, Palmeiras, Santa Rosa, Monte Santo, Bela Vista, Conceição e Alto Branco.

Três dos mandados de prisão foram contra apenados já recolhidos no sistema prisional. Um veículo Toyota Corolla, adquirido com recursos oriundos das ações criminosas, também foi apreendido.


Entre os itens apreendidos, destacam-se peças valiosas de um faqueiro prateado e dourado, subtraído de uma das residências invadidas no bairro Alto Branco, em fevereiro de 2025. O objeto, considerado raro, era exibido em postagens pelos criminosos nas redes sociais.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações foram conduzidas ao longo de oito meses e identificaram que o grupo era responsável por invasões a residências, subtraindo pertences das vítimas sob grave ameaça, e exigindo ainda transferências bancárias via aplicativos.

Ainda segundo as investigações, os crimes eram orquestrados por detentos do Presídio Serrotão, que contavam com o apoio de familiares e comparsas em liberdade.

Os integrantes externos identificavam alvos, cooptavam novos membros para a execução dos crimes e lavavam o dinheiro obtido ilicitamente, distribuindo os valores em contas bancárias de terceiros (“laranjas”), dificultando a identificação dos beneficiários.

Os presos foram apresentados à Justiça e, após audiência de custódia, encaminhados ao sistema prisional. As investigações seguem em andamento para identificar outros integrantes da organização.

Operação “Domus Sancta”

A operação contou com o apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP-CG), Delegacia de Defraudações (DDF-CG), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-CG), da Interpol e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da PCPB, e do CICC da 2ª Superintendência Regional de Polícia Civil (SRPC).

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