Greve de ônibus paralisa transporte em Florianópolis e afeta rotina nesta quinta-feira (12)

Florianópolis iniciou o dia com o transporte coletivo comprometido por conta da paralisação decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite anterior e, já nesta manhã, empresas como Transol e Canasvieiras não colocaram seus veículos nas ruas. A paralisação foi classificada como esporádica, mas sem previsão para retorno à normalidade.

Pontos Principais:

  • Paralisação de ônibus em Florianópolis começou nesta quinta após assembleia sindical.
  • Prefeitura liberou uso de vans e convocou reforço de táxis e apps de transporte.
  • Udesc flexibilizou aulas; UFSC manteve funcionamento normal mesmo com greve.
  • Motoristas e cobradores pedem reajuste salarial, melhores condições e novos direitos.

O Terminal de Integração do Centro (Ticen), principal ponto de conexão entre linhas na capital catarinense, amanheceu com parte de suas operações suspensas, especialmente na plataforma A. A Prefeitura de Florianópolis reagiu rapidamente, anunciando que autorizará o uso de vans privadas para aliviar o impacto à população e mobilizou a Guarda Municipal para garantir o deslocamento de quem depende do transporte coletivo.

A cidade acordou nesta quinta com parte dos ônibus fora de circulação após assembleia sindical rejeitar proposta patronal e decretar estado de greve.
A cidade acordou nesta quinta com parte dos ônibus fora de circulação após assembleia sindical rejeitar proposta patronal e decretar estado de greve.

Entre as reivindicações que levaram à greve estão o fim do regime de duplo contrato, pagamento extra por trabalho em sequência à jornada noturna, antecipação do vale-alimentação para o primeiro sábado do mês e a concessão de uniformes com frequência semestral. Também foi solicitado que os exames toxicológicos sejam pagos pelas empresas, além de mudanças na política de devolução de troco em caso de assaltos.

Os trabalhadores também querem o fim da obrigatoriedade de devolver o valor de assaltos sofridos em serviço, rodízio justo nos plantões de feriados e o compromisso de pagamento do salário normativo em casos de afastamento por doença. Os motoristas reivindicam aumento salarial de 6%, com ganho real de 0,68%, reajuste de 10% no vale-alimentação e 8% na gratificação por exercer funções duplas.

Diante do cenário, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) flexibilizou suas atividades nos campi da capital e orientou os docentes a não aplicarem avaliações nesta quinta-feira. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por sua vez, informou que manterá seu cronograma normalmente, apesar das dificuldades relatadas por estudantes e servidores para chegar às unidades.

O prefeito Topázio Neto declarou estar em articulação com taxistas e motoristas de aplicativo para ampliar a oferta de transporte durante a greve. Ele ainda orientou os cidadãos a utilizarem o serviço Alô Saúde para atendimentos médicos não emergenciais, de forma a evitar deslocamentos desnecessários durante a paralisação.

Segundo o Sintraturb, mais de 500 trabalhadores participaram da assembleia que rejeitou a proposta patronal, o que consolidou o estado de greve. O sindicato afirma que novas paralisações podem ocorrer a qualquer momento e cobra a abertura de um canal mensal de diálogo direto com as empresas, além do custeio de reajustes nos planos de saúde até o limite de 10% do valor.

Fonte: Sintraturb e Nsctotal.

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