40% avaliam negativamente o governo Lula, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada nesta 5ª feira (12.jun.2025) mostra que 40% dos eleitores avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “ruim” ou “péssimo”. Houve uma variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em comparação com abril, quando a taxa era de 38%.

Já os eleitores que acham o governo petista “ótimo” ou “bom” foram de 29% para 28% no período, também dentro da margem de erro. Outros 31% responderam que consideram a administração atual “regular”.

Eis a avaliação do governo, segundo o Datafolha:

  • ruim/péssimo – 40% (eram 38% em abr.2025);
  • regular – 31% (eram 32% em abr.2025);
  • ótimo/bom – 28% (eram 29% em abr.2025);
  • não sabem – 1% (era 1% em abr.2025).

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas, com 16 anos ou mais, em 136 municípios, de 10 a 11 de junho de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

ADVERTÊNCIA 

As empresas de pesquisas não usam necessariamente os mesmos enunciados das perguntas nem as mesmas opções de respostas quando avaliam o desempenho dos governos e dos governantes.

É impreciso afirmar que o eleitor aprova ou desaprova o trabalho de um governante ou da administração pública se a questão dá como opções de respostas estas 6 opções: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim”, “péssimo” ou “não sabe ou não respondeu”.

É comum entender que a soma das respostas “ótimo” e “bom” seria sinônimo de “aprova o governo”. E que a soma de respostas “ruim” e “péssimo” seria equivalente a “desaprovação do governo”. Esse entendimento está incorreto porque desconsidera a parcela dos eleitores que respondeu “regular”. Os entrevistados que escolhem a categoria “regular” podem tanto aprovar como desaprovar a administração ou o governante.

As opções de respostas citadas acima (“ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”) são uma idiossincrasia em pesquisas brasileiras. No país onde mais se faz estudos de opinião pública no planeta, os Estados Unidos, o mais comum é a pergunta ser sempre direta e binária, com apenas duas opções de resposta: aprova ou desaprova.

O PoderData, empresa de pesquisas do Grupo Poder360, faz uma pergunta direta sobre o governo federal em suas pesquisas, indagando se o eleitor aprova ou desaprova. No caso da avaliação do trabalho pessoal do presidente da República, questiona-se se o entrevistado considera que é “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

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