Seleção Brasileira escalada para o jogo do Brasil nesta terça; Escalação de Ancelotti tem quatro atacantes

A seleção brasileira entra em campo nesta terça-feira para enfrentar o Paraguai pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas com uma escalação ousada. O técnico Carlo Ancelotti optou por um time com quatro atacantes, reforçando a proposta ofensiva da equipe e alterando significativamente o desenho tático visto na rodada anterior. O jogo será disputado às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena, e pode selar de forma antecipada a vaga do Brasil na Copa do Mundo, dependendo também do resultado entre Uruguai e Venezuela.

Raphinha retorna ao time após cumprir suspensão no empate sem gols contra o Equador e assume o lugar de Estêvão. Outro nome importante na linha ofensiva é Matheus Cunha, que entra na vaga de Richarlison. No meio-campo, Martinelli ganha espaço como titular e substitui Gerson, evidenciando a estratégia de ataque em bloco definida pelo treinador italiano. A formação titular anunciada inclui Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alex, Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães; Raphinha, Matheus Cunha, Vinicius Jr. e Martinelli.

Para assegurar a classificação ainda nesta rodada, o Brasil precisa vencer o Paraguai e torcer por um triunfo do Uruguai sobre a Venezuela, que se enfrentam também nesta terça, às 20h. Caso a combinação se confirme, a seleção brasileira não poderá mais ser ultrapassada e garantirá matematicamente uma das seis vagas diretas para o Mundial. Com duas rodadas restantes em setembro, contra Chile e Bolívia, a equipe poderia atuar já com a vaga garantida.

O adversário da noite é uma das surpresas positivas da campanha. O Paraguai ocupa a terceira colocação na tabela, com 24 pontos, e vem de vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai. Sob comando do argentino Gustavo Alfaro, os paraguaios somam seis vitórias, seis empates e apenas três derrotas, apresentando um desempenho consistente. O bom momento da equipe paraguaia aumenta o grau de dificuldade do confronto e coloca o Brasil diante de um teste importante.

A decisão de Ancelotti por uma formação tão ofensiva reflete não apenas a urgência de conquistar os três pontos, mas também a intenção de consolidar um estilo de jogo propositivo. O técnico vem sendo cobrado por um modelo mais claro de atuação da seleção, e a reta final das Eliminatórias representa a última oportunidade de ajustes antes do início da preparação direta para o torneio mundial.

A aposta em atletas com características de velocidade e movimentação nos flancos, como Raphinha e Vinicius Jr., soma-se à presença de jogadores com boa finalização e capacidade de infiltração, como Matheus Cunha e Martinelli. Casemiro e Bruno Guimarães formam a dupla de contenção, com responsabilidade de proteger uma defesa que terá novamente Alex Sandro como titular na lateral esquerda, posição bastante questionada nos últimos jogos.

Enquanto o Brasil tenta garantir matematicamente sua vaga, a rodada pode mexer com o cenário geral das Eliminatórias. Com o Equador ainda na disputa e o Chile buscando recuperação, cada ponto pode ser decisivo na reta final. A escolha por uma escalação ofensiva revela não apenas uma leitura estratégica de momento, mas também um movimento simbólico do comando técnico, que deseja transformar pressão em afirmação coletiva dentro de campo.

Fonte: Instagram e Espn.

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