Secretaria de Saúde determina ampliação de leitos por causa do aumento de casos de síndromes respiratórias


Medidas incluem monitoramento diário da ocupação hospitalar e incentivo para equipes de saúde ampliarem a vacinação contra a gripe na Paraíba. Saúde da PB determina ampliação de leitos por causa de síndromes respiratórias
Divulgação/Ascom
O Governo da Paraíba decidiu ampliar o número de leitos em hospitais devido ao aumento dos casos de síndromes respiratórias graves no estado. A medida foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da Paraíba e vale para todas as unidades de saúde.
O documento oficial determina que todas as unidades de saúde do Estado adotem medidas como a ampliação de leitos pediátricos e o monitoramento diário da taxa de ocupação hospitalar.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), de janeiro até o início de junho, foram registrados 2.036 casos de síndromes respiratórias na Paraíba. Desse total, 137 foram causados por Influenza, 157 por Covid-19, 107 por Vírus Sincicial Respiratório, 175 por Rinovírus e 117 por outros vírus respiratórios. Outros 972 casos seguem sem identificação do agente causador.
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Segundo dados da SES, até 9 de junho foram confirmados 92 óbitos causados por síndromes respiratórias com vírus identificado, incluindo 49 por Covid-19, 15 por influenza e 28 por outros vírus. Entre as mortes que não envolveram Covid-19, 9 eram crianças com até quatro anos e 22 eram idosos com mais de 60 anos. Esses grupos fazem parte do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, mas a adesão está baixa.
Para tentar aumentar a adesão à vacina, o Governo da Paraíba decidiu ampliar o programa Vacina Mais Paraíba. Antes, as salas de vacinação que atingiam a meta de 90% de cobertura vacinal recebiam R$ 500. Agora, o valor será de R$ 1.000 por equipe. “Decidimos ampliar o programa para incentivar ainda mais as equipes dos 223 municípios paraibanos a fazer a busca ativa por esses pacientes que ainda não se vacinaram”, explicou Ari Reis.
A campanha contra a influenza foi prorrogada até 31 de julho, mas até o momento apenas 35,69% das crianças e 37,92% dos idosos receberam a vacina.
A SES recomenda que sintomas leves sejam tratados nas Unidades Básicas de Saúde, mas alerta para a busca imediata de atendimento médico em casos de febre alta persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito ou recusa alimentar.
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