“Quero mudar o final da história”, diz novo técnico do Paysandu

O futebol desafia a lógica! Mesmo diante de números desanimadores, como uma equipe que não vence, soma apenas 4 pontos em 11 rodadas e amarga a lanterna da competição, o torcedor segue acreditando. Há algo de irracional e apaixonado que faz com que a fé resista onde a razão desiste.Cada nova rodada representa a chance de um recomeço, de um gol salvador, de uma virada improvável. E é nessa expectativa que o torcedor se agarra, mesmo quando a tabela mostra um cenário sombrio. Essa é a realidade do Paysandu, que vive um início dramático na Série B.Conteúdo Relacionado:Presidente Roger Aguilera afirma: “O Paysandu não vai cair”Novo técnico do Paysandu pede voto de confiança ao torcedorCom 5 gols marcados e 14 sofridos, agora se apega à chegada do técnico Claudinei Oliveira. A Fiel Bicolor reencontra uma faísca de confiança. A missão é dura, mas ainda há quem acredite, como o novo treinador, que explicou os motivos de aceitar este árduo desafio.”Em primeiro lugar, eu não tenho como mudar o começo. Vamos trabalhar para mudar o final da história. O começo todos nós conhecemos, então o foco agora é mudar o desfecho. Sobre o desafio, eu não olhei para a dificuldade. Para mim, é uma oportunidade de vir aqui e fazer um grande trabalho em um clube gigante, deixar minha marca na história do Paysandu. Se fosse olhar para a dificuldade, eu não sairia da minha zona de conforto no Londrina. Os jogadores também precisam encarar dessa forma. Temos chances de mudar esse final.Claudinei fará a estreia no comando técnico do Paysandu na próxima sexta-feira (13), na Curuzu, às 21h35, contra o Botafogo-SP. Apesar disso, o treinador acompanhou a derrota para o Cuiabá na Arena Pantanal e já tem os principais pontos para mudar na equipe diante dos paulistas.”Considerando que enfrentamos uma equipe que está no G-4 e nós estamos na lanterna, até que foi um jogo em que sofremos pouco defensivamente. Falei para os atletas que faltou a gente agredir mais o adversário, pisar mais no campo ofensivo, atacar os espaços. Ficamos muito recuados. Tivemos chances com o Benítez e com o Marcelinho em contra-ataque, mas não conseguimos finalizar bem. Foi um jogo que conseguimos controlar dentro das possibilidades, mas precisamos criar mais dificuldades para o adversário”, finalizou.

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