Miguel Uribe uniu o país, diz pai de senador baleado

O pai do senador Miguel Uribe, baleado no sábado (7.jun.2025) em Bogotá, disse que o filho “uniu o país” em “uma só voz que repudia a violência”. Em uma mensagem publicada no perfil do senador no X (ex-Twitter) na 2ª feira (9.jun), Miguel Uribe Londoño agradeceu aos doadores de sangue e aos “milhões de colombianos e pessoas de todo o mundo” pelas orações.

“Miguel, em meio à dor e ao desânimo que nos assolam, conseguiu unir este país em uma única voz que condena a violência. Miguel, com sua luta, está nos mostrando que o mais importante neste país é a segurança, porque sem segurança não há nada. Seu exemplo nos inspira: precisamos passar da indignação à ação”, escreveu.

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O senador permanece em estado crítico depois de ter sido baleado durante um comício. O hospital Fundação Santa Fé de Bogotá informou na 2ª feira (9.jun) que Uribe tem “apresentado pouca resposta às intervenções e tratamentos médicos” realizados.

O político, filiado ao partido Centro Democrático e opositor ao atual governo colombiano, foi atingido com 2 disparos na cabeça e 1 na coxa. O ataque resultou em ferimentos graves, exigindo intervenção médica imediata. Ele passou por uma cirurgia que, segundo a RTVC (Rádio e Televisão Nacional da Colômbia), durou mais de 3 horas. Seu quadro de saúde é gravíssimo, e a evolução é aquém do esperado.

Ataque durante comício

O ataque se deu em evento de campanha, em um parque no bairro Fontibón, em Bogotá. Uribe é pré-candidato à Presidência. As autoridades colombianas ainda investigam as causas do atentado contra o senador e seus responsáveis.

O presidente colombiano, Gustavo Petro (Colômbia Humana, esquerda), determinou uma investigação para identificar os mandantes do crime. O governo da Colômbia ofereceu uma recompensa de cerca de R$ 4 milhões por informações sobre os responsáveis.

O suspeito do crime, um adolescente de 15 anos, foi detido no dia do atentado. A arma utilizada no ataque foi uma Glock comprada legalmente nos Estados Unidos, no Estado do Arizona, em agosto de 2020. Ainda não se sabe como a arma chegou à Colômbia. As informações foram confirmadas pela PGR (Procuradoria Geral da República) colombiana durante fala a jornalistas.