Lewandowski renuncia à seleção da Polônia após ser destituído da braçadeira sem aviso prévio

Robert Lewandowski não esperava que uma noite comum com sua família se transformasse em um rompimento definitivo com a seleção da Polônia. Enquanto colocava as filhas para dormir, o atacante recebeu uma ligação inesperada do técnico Michal Probierz. Nela, foi informado que não seria mais o capitão da equipe, posição que ocupava havia mais de uma década. Sem tempo para assimilar ou compartilhar a notícia com sua família, ele viu o anúncio publicado minutos depois no site da federação polonesa.

Pontos Principais:

  • Lewandowski renunciou à seleção da Polônia após perder a braçadeira de capitão.
  • A decisão foi comunicada por telefone enquanto ele cuidava de suas filhas.
  • O jogador criticou duramente o técnico Michal Probierz por quebrar acordos prévios.
  • Piotr Zielinski, da Inter de Milão, foi nomeado novo capitão da equipe nacional.
  • Lewandowski destacou que o problema não foi a decisão, mas a forma como foi feita.

A forma abrupta e fria com que tudo foi conduzido causou revolta em Lewandowski. O jogador destacou que a decisão não foi dialogada e violou acordos prévios entre ele e o treinador. Segundo o atacante, houve quebra de confiança. Disse ainda que sentiu o impacto de não ter sido tratado com o mínimo de consideração por alguém com quem dividia responsabilidades em um momento importante das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Lewandowski afirmou que não se ofendeu com a troca em si, mas com o modo como foi feita. Disse que faltou sensibilidade e consideração ao técnico.
Lewandowski afirmou que não se ofendeu com a troca em si, mas com o modo como foi feita. Disse que faltou sensibilidade e consideração ao técnico.

Mesmo com 36 anos, Lewandowski vinha mantendo alto desempenho em campo. Em 58 jogos combinando clube e seleção em 2025, marcou 44 gols. A Polônia lidera o Grupo G e está próxima da vaga no Mundial, mas os bastidores agora estão marcados por turbulência. O novo capitão é Piotr Zielinski, meio-campista da Inter de Milão, que assume a faixa em meio a esse clima de instabilidade.

Para Lewandowski, a questão não foi perder a braçadeira, mas sim o modo como isso ocorreu. Ele afirmou que, após 17 anos defendendo a seleção com dedicação total, esperava ao menos uma conversa pessoal. Disse que não teve sequer tempo de refletir antes de ver a mudança oficializada publicamente. A dor, segundo ele, não veio da decisão em si, mas da falta de humanidade no processo.

A atitude da Federação Polonesa de Futebol foi vista como insensível, especialmente considerando que a seleção está em plena campanha classificatória para o Mundial. Lewandowski considerou inaceitável que uma mudança simbólica e estratégica fosse feita por telefone, sem planejamento ou explicação mais profunda.

O atacante também afirmou que sua saída não significa rejeição à seleção como instituição, mas sim um protesto diante do que classificou como traição à sua confiança. Enfatizou que deu tudo de si ao longo da carreira e sempre colocou a seleção nacional como prioridade, mesmo em momentos difíceis. Agora, no entanto, a frustração falou mais alto.

A decisão abalou o ambiente da equipe nacional e levanta questionamentos sobre a gestão de grupo por parte da comissão técnica. Com um jogo decisivo contra a Finlândia se aproximando, a Polônia terá de lidar com os impactos da saída de seu principal jogador e símbolo da última década. O futuro do grupo nas Eliminatórias segue em disputa, mas o vestiário perdeu um de seus líderes mais emblemáticos.

Fonte: Instagram, Wikipedia, Espn e Ge.

O post Lewandowski renuncia à seleção da Polônia após ser destituído da braçadeira sem aviso prévio apareceu primeiro em Carro.Blog.Br.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.