Justiça do Trabalho determina manutenção de 70% dos funcionários nos hospitais e nas UPAs administrados pelo IgesDF


Greve dos auxiliares e técnicos em enfermagem começou às 00h desta terça-feira (10). Assembleia, iniciada às 9h40, decide se paralisação continua. Auxiliares e técnicos em enfermagem pedem reajuste salarial no DF.
Sindate/Divulgação
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região determinou, nesta terça-feira (10), que 70% dos auxiliares e técnicos em enfermagem devem trabalhar nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
📌 A greve dos auxiliares e técnicos em enfermagem começou às 00h desta terça-feira (10) e assembleia da categoria, iniciada às 9h40, está decidindo se a paralisação continua.
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Além disso, a decisão determinou a aplicação de uma multa diária de R$ 30 mil ao Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF). A determinação da Justiça do Trabalho acatou um pedido do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
Ao g1, a diretora do Sindate-DF, Josy Jacob, afirmou que a categoria não vai se intimidar com a decisão. Além disso, ela disse que os auxiliares e técnicos em enfermagem estão há dois anos sem reajuste salarial (veja nota completa abaixo).
Reivindicações dos auxiliares e técnicos em enfermagem
Segundo o Sindate-DF, os auxiliares e técnicos em enfermagem pedem:
Reajuste salarial de 16%
Reajuste no auxílio-alimentação
Ampliação do auxílio-transporte para toda a categoria
Implementação do auxílio-saúde
Unidades de saúde administradas pelo IgesDF
UPA do Gama, no Distrito Federal.
Davidyson Damasceno/Iges-DF/reprodução
Ao todo, o IgesDF administra 13 UPAs e três hospitais no DF. Veja lista abaixo:
Hospital de Base
Hospital Regional de Santa Maria
Hospital Cidade do Sol
UPA de Brazlândia
UPA de Ceilândia
UPA de Ceilândia II
UPA do Gama
UPA do Núcleo Bandeirante
UPA do Paranoá
UPA de Planaltina
UPA do Recanto das Emas
UPA do Riacho Fundo II
UPA de Samambaia
UPA de São Sebastião
UPA de Sobradinho
UPA de Vicente Pires
O que diz o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal
“O nosso posicionamento é o posicionamento da Assembleia. Quem vai definir todos os rumos do movimento paredista é a Assembleia. Nós não vamos nos intimidar com a questão do 70%. Até porque hoje, nas UPAs e nos hospitais gerenciados pelo IGES, nós já temos um dimensionamento precário. Nós temos falta de profissionais. Os profissionais técnicos de enfermagem estão sobrecarregados todos os dias.
Então, tirar 30 ou 70 não vai fazer tanta diferença, porque já existe uma sobrecarga, já existe um déficit. Então, qualquer número que nós venhamos a tirar do local de trabalho, isso vai impactar. E nós vamos continuar, até a gente ter uma contraproposta razoável por parte do IGES. Até porque já vai fazer dois anos sem reajuste salarial, e a proposta não é razoável, e a gente enxerga essa atitude do IGES. Como truculenta, porque eles não quiseram lançar nenhuma contraproposta, então nós vamos continuar com o movimento da forma e do formato que nós estamos hoje.”
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