Justiça desmascara homem que alega ser ex-motorista de Gal Costa

A disputa judicial entre Ed Wilson e o espólio de Gal Costa pode estar chegando a um desfecho surpreendente. A Justiça do Trabalho concluiu que o suposto ex-motorista da cantora mentiu em seu processo e, com base em provas contundentes, rejeitou sua alegação de vínculo empregatício.Ed Wilson afirmava ter trabalhado como motorista e funcionário doméstico de Gal Costa por mais de três anos, com jornadas exaustivas das 6h às 22h. No entanto, Wilma Petrillo, viúva da artista, contestou a versão, afirmando que ele apenas transportava a esposa, que de fato trabalhava na casa. A informação foi divulgada pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, nesta terça-feira (10).CONTEÚDO RELACIONADOOperação da PF contra fraudes no INSS era planejada desde 2024Alcoólicos Anônimos completa 90 anos com recorde de mulheresPix automático chega para renovar formas de pagamentos12 MIL VIAGENS PORA juíza Franciane Aparecida Rosa reforçou essa contestação ao analisar documentos da Uber, que indicam que Ed Wilson realizou mais de 12 mil viagens como motorista de aplicativo no mesmo período em que alegava trabalhar exclusivamente para Gal Costa. Além disso, testemunhas apresentadas pelo autor do processo deram depoimentos contraditórios, o que levou a magistrada a determinar que uma delas fosse investigada pelo Ministério Público Federal por possível falso testemunho.Quer mais notícias nacionais? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉDiante das provas, Ed Wilson foi condenado por litigância de má-fé e multado em aproximadamente R$ 9 mil. Embora tenha obtido gratuidade de justiça, evitando o pagamento imediato de mais de R$ 30 mil em honorários advocatícios, poderá ter que arcar com esses custos caso se comprove sua capacidade financeira nos próximos dois anos.Embora ainda possa recorrer da decisão, as evidências apresentadas dificultam uma possível reversão.
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