James Gunn confirma lançamento do novo filme da Mulher-Maravilha no DCU

A DC Studios oficializou a produção de um novo filme da Mulher-Maravilha. A confirmação partiu de James Gunn, cineasta e co-CEO do estúdio, que declarou em entrevista recente que o roteiro está atualmente em desenvolvimento. O anúncio sinaliza um novo momento para a personagem, agora inserida no contexto do Capítulo I do DCU, iniciativa que visa reestruturar a cronologia cinematográfica da editora.

A nova produção não terá vínculos com a versão anterior da heroína, interpretada por Gal Gadot entre 2016 e 2020. Os longas anteriores, dirigidos por Patty Jenkins, marcaram época, mas não farão parte da continuidade definida por Gunn e Peter Safran. Segundo os novos gestores, o objetivo é reconstruir o universo da DC com bases mais sólidas, com foco narrativo claro e coesão entre os personagens centrais.

A Mulher-Maravilha, ao lado de Superman, Supergirl e Batman, foi posicionada como um dos eixos estruturantes do novo universo. Gunn explicou que, embora outros heróis também tenham papéis importantes, esses quatro terão destaque estratégico na fase atual. A intenção é garantir consistência nas tramas e um desenvolvimento que permita expansão gradual e planejada do universo.

O novo longa ainda não tem data de estreia nem elenco confirmado. Apesar de especulações envolvendo nomes como Adria Arjona, o estúdio não definiu quem assumirá o papel de Diana Prince. Gunn destacou que está satisfeito com o andamento dos projetos já anunciados e que agora o foco se volta para o desenvolvimento dos demais personagens centrais.

Paralelamente ao filme, a HBO trabalha na produção da série Paradise Lost, ambientada na ilha de Themyscira. A proposta é mostrar o passado do território das amazonas, abordando sua organização social e disputas políticas. A produção, segundo Gunn, seguirá linha própria e não se conectará diretamente com o novo longa da heroína.

Paradise Lost foi anunciada como parte do Capítulo I: Deuses e Monstros, mesma etapa que inclui o novo filme da Mulher-Maravilha. A série tem sido comparada a Game of Thrones por sua ambientação e abordagem política, e será situada em um período anterior ao nascimento da personagem principal, explorando a gênese de Themyscira.

O distanciamento em relação ao antigo DCEU tem sido um movimento calculado. Com a nomeação de Gunn e Safran para o comando criativo da DC Studios, diversos projetos passaram por reavaliação. A proposta de um terceiro filme com Gal Gadot, por exemplo, foi descartada, e Jenkins confirmou que a nova direção optou por seguir caminhos próprios.

Os filmes anteriores, incluindo Mulher-Maravilha (2017) e Mulher-Maravilha 1984 (2020), permanecem disponíveis no catálogo da HBO Max, mas sua continuidade foi encerrada. Gadot, que também participou de Batman vs. Superman e das duas versões de Liga da Justiça, não faz parte da nova fase planejada.

Essa reconfiguração busca consolidar uma nova identidade para a DC nos cinemas, e a Mulher-Maravilha tem papel decisivo nesse processo. O filme está em estágio inicial, e seu desenvolvimento será acompanhado de perto por fãs e imprensa, atentos aos rumos criativos da personagem que há décadas figura entre os ícones da cultura pop.

Com informações de Omelete, Poltronanerd, Anmtv e Br

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