CEO do Bahia anuncia fim da dívida e projeta receita de R$ 400 mi

Raul Aguirre, CEO do Bahia, informou que o clube quitou integralmente sua dívida que ultrapassava R$ 300 milhões. A declaração foi feita em entrevista à TV Bahêa na 2ª feira (09.jun.2025).

O executivo também projetou que o clube alcançará receita superior a R$ 400 milhões neste ano, depois de 2 anos sob administração do Grupo City.

“O Bahia, na verdade, para todo efeito prático já pagou toda a dívida que existia. O que falta a gente não pode pegar por questões burocráticas, alguma negociação que não encerrou. O grosso da dívida, mais de R$ 300 milhões, foi pago”, disse Aguirre.

O Grupo City assumiu oficialmente o controle do clube baiano em meados de 2023. Desde então, implementou um modelo de gestão que permitiu a quitação das dívidas em aproximadamente dois anos.

“Não temos dívida. Os aportes do Grupo City não gera passivo, gera obrigação de retorno através de resultados esportivos e incremento de receitas. E esse ciclo virtuoso de um time vencedor e que se relaciona no mercado em um outro patamar”, afirmou o CEO.

As receitas do Bahia têm apresentado crescimento significativo sob a nova administração. Segundo dados apresentados por Aguirre, o clube registrou aumento de 24% no primeiro ano de gestão do Grupo City.

“Receitas do clube têm crescido a ritmo composto de 35%. No primeiro ano crescemos 24%; e esse ano vamos crescer 50%. Receitas operacionais projetadas em mais ou menos R$ 360 milhões. Se somar toda a parte de venda de atletas, vamos passar confortavelmente de R$ 400 milhões de receitas. Isso nos permite sonhar com outros voos”, explicou o executivo.

O Bahia ocupa atualmente a 9ª posição entre os clubes brasileiros em arrecadação com transferências de jogadores.

A estratégia de crescimento financeiro do clube inclui ajustes nos planos de sócios, iniciados em setembro de 2024. Sobre essas mudanças, Aguirre declarou que os “ajustes nos planos visam o benefício dos sócios com a forma econômica do clube”.

Vitor Ferraz, diretor de operações e relações institucionais do Bahia, comentou sobre essas alterações em agosto do ano passado: “O futebol brasileiro passa por um momento de ampliação geral de investimentos e, para podermos acompanhar esse movimento, precisamos incrementar todas as receitas do clube.”

O CEO do Bahia demonstrou satisfação com os resultados obtidos até o momento. “Estamos mais ou menos um ano adiantado no projeto. Isso naturalmente chama atenção”, concluiu Aguirre.

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