Brasil x Paraguai: Com Raphinha de volta e trocas no ataque, Seleção decide vaga na Copa 2026

O Brasil entra em campo nesta terça (10), às 21h45, na Neo Química Arena, com cara de decisão e um reforço conhecido: Raphinha, do Barcelona, volta ao time titular para tentar levar a Seleção à Copa do Mundo de 2026. Depois de cumprir suspensão, o ponta recebe de Carlo Ancelotti a missão de destravar o ataque, que passou em branco no empate com o Equador.

Aos olhos de Ancelotti, o time chega pronto após quatro dias de preparação. O técnico classificou o período como suficiente para encontrar soluções ofensivas e ajustar o entrosamento. Entre os ajustes, três alterações chamaram atenção: além da volta de Raphinha, Matheus Cunha ganhou a vaga de Richarlison e Gabriel Martinelli substituiu Gerson no último treino, embora sem confirmação oficial.

O jogo será o 85º entre Brasil e Paraguai, um confronto com amplo domínio verde e amarelo: 50 vitórias, 22 empates e apenas 12 derrotas. E vale lembrar: no último encontro em solo brasileiro, pelas Eliminatórias da Copa de 2022, a Seleção aplicou um sonoro 4 a 0, com direito a golaço de Raphinha, que parece gostar de jogo grande.

O clima nos bastidores também foi pauta do treinador italiano, que revelou estar impressionado com a harmonia entre os 25 atletas e sua comissão técnica. “É um ambiente familiar”, disse ele, em tom meio ‘técnico de churrasco de domingo’, como se faltasse só o pagodinho no fundo e uma picanha no ponto.

Já Matheus Cunha entra como aposta para renovar a movimentação ofensiva. O atacante do Wolverhampton vinha sendo chamado com frequência, mas agora ganha chance entre os onze, em um momento que o camisa 9 precisa mostrar serviço com a mesma vontade que se mostra em churrasco de concentração.

O jogo também tem clima de ‘matemática da classificação’. Se o Brasil vencer e o Uruguai bater a Venezuela, a vaga para a Copa do Mundo nos Estados Unidos, México e Canadá já estará na mala. E não custa lembrar que a Conmebol gosta de uma conta dramática: torcedor de calculadora na mão é figurinha repetida nesse álbum.

Ancelotti parece cada vez mais à vontade no comando da Seleção, mesmo que ainda esteja se adaptando ao clima sul-americano. “Não fico tranquilo, mas fico um pouco tranquilo”, disse, deixando o torcedor com a exata sensação de quem confia… mas confia desconfiando, tipo zagueiro que não sobe em escanteio sem olhar duas vezes para o juiz.

Fonte: Cbf.

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