Amazonas registra queda de 14% nas mortes por síndromes respiratórias


No período de 1° de janeiro a 7 de junho foram confirmadas 35 mortes pela doença, enquanto no mesmo período de 2024 foram 41 óbitos. Doenças respiratórias no Amazonas.
Divulgação/SES-AM
As mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tiveram uma queda de 14% no Amazonas, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo o Informe Epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O consolidado foi divulgado na segunda-feira (9).
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No período de 1º de janeiro a 7 de junho, foram confirmadas 35 mortes pela doença, enquanto no mesmo intervalo de 2024 foram registrados 41 óbitos. Ao todo, foram confirmados 1.996 casos de SRAG em 2025 no estado.
Confira o ranking de casos registrados nas últimas três semanas:
🦠Rinovírus (50,8%);
🦠influenza A (36,0%);
🦠VSR (8,9%);
🦠 InfluenzaB (6,4%);
🦠adenovírus(4,1%)
🦠Metapneumovírus (1,6%)
Nas últimas três semanas, os grupos mais atingidos pela SRAG foram:
Menores de 1 ano (30%);
Crianças de até 4 anos (28%);
60 anos ou mais (22%);
Jovens e ceiança de 10 a 19 anos (8%)
Crianças de 5 a 9 anos (5%)
Adultos de 40 a 59 anos (5%)
Jovens de 20 a 39 anos (2%).
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Atendimento e prevenção
Segundo a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a rede estadual conta com 17 unidades de referência com equipes capacitadas para triagem, testagem, exames laboratoriais e tratamento adequado dos casos de SRAG.
A orientação é que casos leves de síndromes gripais sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Situações mais graves devem ser encaminhadas para unidades hospitalares.
A FVS-RCP reforça que medidas simples ajudam a prevenir a disseminação de vírus respiratórios, como:
Higienização frequente das mãos
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória)
Evitar aglomerações
Uso de máscara por pessoas sintomáticas, profissionais de saúde e grupos de risco
Proteção de crianças menores de seis meses
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.
“É imprescindível que pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, quem tem comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão usem máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios” explica a diretora
O órgão destaca ainda a importância da vacinação contra Covid-19 e Influenza, disponível para o público elegível em todo o estado, como forma de prevenir complicações graves.
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